Os combustíveis só não baixam se o PS não quiser

 


Mais uma vez, os portugueses acordaram hoje com os preços dos combustíveis agravados. Há quem sustente – incluindo o Governo – que é uma inevitabilidade e que os combustíveis vão continuar a subir e não há retorno possível. Será assim?

Só não há retorno se quisermos continuar a alimentar os lucros de centenas de milhões de euros que enchem os bolsos de um punhado de multinacionais. Ou se PS, PSD, CDS, PAN, Chega e IL continuarem a juntar-se para chumbar as propostas do PCP e a impedir que os interesses do oligopólio dos combustíveis sejam beliscados.

O que propõem o PCP e a CDU:

  • O fim do aumento do ISP decretado em 2016 pelo Governo do PS, com o pretexto da baixa do preço do petróleo
  • A eliminação da dupla tributação do IVA sobre o ISP
  • A criação de um regime de preços máximos que garanta um mecanismo de formação de preços baseado nos custos reais de aquisição, refinação, transporte e comercialização dos combustíveis, e não nos falsos mecanismos da financeirização do sector.

Estas propostas não surgem agora porque estamos em eleições. Já em 19 de Outubro passado, antes de o Orçamento de Estado ter sido chumbado (dia 27), o PCP as apresentou.

 

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