Nave dos dias

Ainda sobre a história da abstenção do Livre no voto sobre Gaza, tenho uma dúvida que o comunicado da Assembleia da agremiação não esclarece: aquilo foi falta de comunicação ou falta de convicção? .

Ainda sobre as posições do Livre na Assembleia da República, é importante remeter, quanto ao sentido de voto da sua deputada (e já agora das diversas bancadas e deputados...), para a informação oficial do Parlamento sobre as votações dos votos propostos pelo CDS e do PS relativas ao 25 de Novembro:

O que está a ser revelado sobre a "relação" entre a deputada eleita e a direcção do Livre mostra muito do que são as "novas tendências" de organização "partidária", tão acarinhadas pelos meios - os académicos e os de informação incluídos -, que se afadigam a "problematizar" os "velhos partidos", e obriga a uma séria reflexão por parte daqueles que pretendem reinventar a intervenção política da Esquerda com base na mera federação aritmética de projectos pessoais e ideias mais ou menos difusas do que seja a Esquerda. A questão, tenho de sublinhar, não reside nesta ou noutro deputado. O Livre foi apanhado na sua própria armadilha. .

Estou ansioso por conhecer as razões para a abstenção do Livre na votação do voto de condenação, proposto pelo PCP, contra a nova agressão israelita a Gaza e a declaração de Trump sobre os colonatos israelitas. . .

Agendar, p.f.

Fixemos esta data: 7 de Novembro de 1917. Neste dia, há 102 anos, a Humanidade deu uma passada imensa na sua própria transformação, por muito que amanhã digam que, há 30 anos, caiu um muro e que os sonhos de uma sociedade justa jazem sob os seus escombros. Amanhã, depois de amanhã e depois de depois, milhões de homens e mulheres continuarão a lutar e a dar sentido e conteúdo a uma luta justa. .

Na margem direita do Douro, a jusante da Alfândega do Porto, avistam-se vestígios de velhas estruturas "portuárias", resquícios de bulícios, azáfamas e sacrifícios que muito contribuíram para definir o perfil da cidade. .