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A mostrar mensagens de julho, 2021

A modos que um plágio

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  Alguém poderá fazer o favor de explicar ao PS de Vila do Conde que este lema é a modos que um plágio da conhecidíssima consigna da CDU "Trabalho, Honestidade, Competência"?

Homenagem ao trabalho: Rendilheira de Vila do Conde

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Ainda a semântica armadilhada dos media

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É impressionante a facilidade (atitude acrítica) com que os media apropriam e normalizam as expressões do patronato e as respectivas classificações "jurídicas" de fenómenos de saúde pública com inevitável impacto no trabalho. Hoje, está a ser dada "corda" à ideia de que as ausências ao trabalho por efeito do dever de isolamento profilático constituem "faltas" e correspondem a "absentismo". Em diversas ocasiões, discorri um pouco sobre aquilo a que chamei - à falta de melhor - a "semântica armadilhada dos media ". Com alguns exemplos, tenho procurado reflectir sobre os modos como os media, tornando sua a terminologia de certos partidos, forças e do patronato, comprometem a sua independência.

Rostos do outro lado do vidro

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A vez de José António Primo de Rivera

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  A revisão da Lei da Memória Histórica, com a reclassificação do Vale dos Caídos como cemitério civil e a determinação de que ninguém permanecerá em nenhum lugar de destaque na basílica, com a consequente exumação, agora, depois de Franco, dos restos mortais de José António Primo de Rivera, fundador da organização fascista Falange Espanhola, representa um novo e significativo avanço. Como era de esperar, a discussão ressurge com toda a virulência, com a extrema-direita do Vox e do Partido Popular, a extrema extra-parlamentar e toda a horda franquista a empregarem todo o poder de fogo da artilharia retórica – já que outra, real, não podem usar – contra uma decisão do Governo que se impunha e uma ratificação em relação à qual os deputados não poderão hesitar. Definitivamente, é tempo de re-significar o faraónico lugar de peregrinação para a exaltação do franquismo e do fascismo.  Mas será necessário muito engenho para o transformar num espaço decente para uma memória que jamais poderá

A Cuba que a RTP não quer explicar

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  Acabo de ver a primeira parte do programa da RTP3 “Janela Global”, dedicada à situação em Cuba. Parece que toda a gente acha normal que o Serviço Público de Televisão se limite a “relatá-la” recorrendo ao arsenal de lugares-comuns sobre o “regime”, olhares enviesados e manipulações grosseiras. Tudo é apresentado como se fossem verdades absolutas, incontestáveis, não há o menor esforço de colocar em confronto as duas (ou mais…) visões da situação, não é feito o menor esforço de contextualização, designadamente explicando os terríveis efeitos do bloqueio norte-americano a Cuba que dura há mais de meio século e que o tão celebrado democrata Joe Biden não dá o mínimo sinal de interromper, ou pelo menos suavizar. (Não, não basta inserir as lancinantes palavras do presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, invocando e responsabilizando o bloqueio e sobretudo o seu desafio para que o EUA o levantem, quando a apresentadora se limita a taxá-lo de “argumento clássico do regime”. É precioso ter

O que contam estes nomes

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Em Novembro de 1940, 294 judeus luxemburgueses foram impedidos de entrar em Portugal, depois de retidos vários dias na fronteira de Vilar Formoso, no tristemente conhecido por "comboio maldito". Foram devolvidos ao terror nazi. Muitos foram para campos de extermínio. Os nomes de todos eles e os testemunhos, impressivos e impressionantes, de alguns dos sobreviventes são "apenas" um dos dramáticos espaços do centro interpretativo Memorial Vilar Formoso, Fronteira da Paz, que documenta a entrada em Portugal de milhares de refugiados e o seu percurso até à partida para outras paragens, assim como das muitas famílias que por cá ficaram. Entra-se por um "túnel" que conduz às origens e aos crimes hediondos do nazifascismo. "O início do pesadelo", lê-se em múltiplas línguas. Recomendável para quem não acredita que aconteceu. E para que a História não se repita.

Palavras trocadas

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  Ribeira de Pena, Julho de 2021

Sector Intelectual do Porto do PCP apresenta livro evocativo dos 100 anos

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Agenda. A sessão pública de lançamento do livro "Dentro de ti ó cidade", edição comemorativa do 100.º aniversário do PCP que conta com a participação de 80 autores, se realizará no próximo dia 17 de Julho, às 16 horas, no Auditório da Biblioteca Almeida Garrett (Jardins do Palácio de Cristal). A sessão contará com a intervenção de Carina Castro, membro da Comissão Política do Comité Central do PCP. Nota: serão respeitadas as normas sanitárias em vigor, pelo que agradecemos a confirmação.