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A mostrar mensagens de junho, 2023

A entrevista a Lavrov

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A RTP acaba de prestar um bom serviço público de televisão, com a entrevista ao ministro russo dos Negócios Estrangeiros. Esperemos agora os comentários da trupe da elite editorial que domina os media. Mas sobretudo não resistamos à tentação de rebobinar a "box", uma ou várias vezes, lendo (legendas da tradução) com toda a atenção o que disse Sergey Lavrov.

Lembrete: Comunicação social: Liberdade Condicionada?

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O núcleo do Porto da Associação Conquistas da Revolução tem o prazer de a/o convidar para uma sessão, do ciclo de conferências  Portugal de Abril - Os primeiros 50 anos , com o tema  "Comunicação social: Liberdade Condicionada?" , que se realiza na Universidade Popular do Porto, em 29 de junho, com início às 18 horas. É possível participar online na conferência, sendo necessário o registo no site da UPP:  https://upp.pt/drupal/node/557 Esperamos que participe. Núcleo do Porto da ACR

O serviço público de televisão e a destruição da barragem de Kakhovka: mais rigor, s.f.f.

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  Acabo de ver no “Jornal da Tarde” da RTP uma peça sobre a destruição da barragem de Kakhovka, afirmando que “uma investigação independente” da “organização de direitos humanos Global Rigths   Compliance” reuniu provas, contra determinada parte,  de "uso de explosivos convencionais" e considera o acto um "crime de guerra". Ora, como é fácil perceber numa rápida consulta ao respectivo sítio electrónico , a Global Rigths Compliance não é uma “organização de direitos humanos”, mas sim pelo menos  uma ou duas realidades juridicamente bastante distintas da que nos é apresentada, mas sim, basicamente, um escritório de advogados especializados nestes assuntos. Aliás, pelo menos um despacho de ontem da agência Reuters  deixa bem explícito que esse escritório está a assessorar a Procuradoria-Geral da Ucrânia na obtenção de provas e na preparação das iniciativas legais contra a Rússia, interesses (legítimos!) que, todavia, a cadeia norte-americana de televisão CNBC não

Comunicação social: Liberdade Condicionada?

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A Associação Conquistas da Revolução (ACR) tem vindo a prestar um inestimável serviço público de memória, contribuindo de forma decisiva - e mesmo heróica! - para o que aconteceu de avanços alcançados com a Revolução proporcionada pelo 25 de Abril não fique soterrado no esquecimento que querem impor-nos nem, muito menos, deslavado no esforço de branqueamento em que se tem empenhado o sistema de ideias dominante. É urgente ter presente que a liberdade de imprensa é uma das mais importantes e, sobretudo, é uma decisiva aquisição da Revolução de Abril. Mas, face à intensa, prolongada e dura batalha ideológica que desde então se vem travando, aliás com armas e meios profundamente desiguais, não podemos esquecer que, na realidade, esse conquista é uma planta sensível, que é necessário cuidar com carinho. Sou testemunha privilegiada de que a ACR tem cuidado dessa planta com uma atenção que não conheço a nenhuma outra organização.  É por isso - ou também por isso - que aceitei, com muito orgu

Pelo desarmamento, contra os 2% do PIB para a Defesa!

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Participando numa iniciativa que se impõe, Pela paz, pelo desarmamento, organizada hoje no Porto pelo Conselho Português para a Paz e a cooperação (CPPC). E logo hoje, que a NATO anuncia a exigência do aumento imediato das despesas militares para 2% do PIB de cada um dos seus estados-membros. É um escândalo insuportável! A foto foi furtada, com a devida vénia, ao FB ao Eduardo Ricardo )

Privatização da EFACEC: por favor, senhores deputados, ponham mesmo em causa o negócio!

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Folheando os jornais do dia, vem-me à memória de pouco mais de 24 horas o apelo pungente do ministro da Economia, ontem no Parlamento, para que os senhores deputados não estraguem o negócio que o Governo está a fazer para a reprivatização da EFACEC. Ora, o que está em causa é exactamente o contrário: é que é necessário que se trave este negócio espúrio, que o Estado assuma o controlo total desta empresa estratégica para a economia e para o desenvolvimento tecnológico do país, tendo, ou devendo voltar a ter, um papel de charneira na transferência de conhecimento e de tecnologia entre a Universidade e a indústria. Não me consta que essas sejam as preocupações dos fundos de investimento... 

Pela Paz, estarás lá?!

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Na próxima quinta-feira, dia 15, o Conselho Português para a Paz e a Cooperação (CPPC) promove, na Praça da Palestina (cruzamento da Rua do Bolhão com a Rua de Fernandes Tomás), no Porto, pelas 18 horas, mais uma concentração “Parar a Guerra! Dar uma oportunidade à Paz!”. Convocada perante a urgência de parar a guerra – todas as guerras! –, a iniciativa inscreve-se na necessidade de resposta que um amplo movimento mantém há décadas na ordem do dia, em ordem a resolver pela via pacífica, de diálogo e de respeito pela autodeterminação e independência dos povos, as divergências entre estados. A concentração não coincide com o que propõe a agenda internacional dos interesses belicistas, nem com a hipocrisia que tentam impingir-nos todos os dias. Mas exige um compromisso consequente dos democratas amantes da paz. Por mim, lá estarei. E tu?

ERC: enredos típicos do Bloco Central

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É realmente inaceitável a situação em que se encontra o Conselho Regulador (CR) da Entidade Reguladora para a Comunicação Social ERC, mas é bom não perder de vista que a sua situação se deve exclusivamente ao conluio do Bloco Central, dono exclusivo do Regulador dos media, e à fórmula legislativa encontrada para garantir esse poder exclusivo de PS e PSD, ou PSD e PS, escolherem os seus membros. Coisa muito diferente - e creio que injusta - é tentar meter na caldeirada presente Alberto Arons Carvalho. Parece mais uma reprise de um velho ajuste de contas do CM do que uma notícia. Um pouco de jornalismo ajudaria...

Longa vida ao JN!

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Em dia de aniversário, o JN teve duas edições especiais. Longa vida ao JN!