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A mostrar mensagens de 2023

Também sou JN

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Apesar de legalmente impedido, pelas circunstâncias que são do domínio público, também "sou JN". A luta em curso na Global Media Group, assim como a expressão de solidariedade para com os que, sendo chamados colaboradores, também são trabalhadores e têm direito ao salário, traduzida na recolha de fundos para o assegurar, são um exemplo de empenho, dedicação e coragem que os jornalistas portugueses devem ter bem presente. Trata-se de uma luta e de um processo que, infelizmente, estão para durar e que exigem ânimo redobrado. A Administração não pode continuar a ameaçar com a falência do grupo nem com com a extinção do JN e das restantes publicações. E os accionistas têm de assumir as suas responsabilidades, pelo tempo presente e pelo futuro do grupo, mas também pelo passado. Não deixa de ser singular que, na mesmíssima entrevista em que comentou a intenção de livrar-se de 200 trabalhadores (sem explicar como será possível fazer o JN e as restantes publicações e a TSF), o presi

Esta é a oportunidade para o PS emendar a mão e repor direitos dos trabalhadores

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A maioria dos trabalhadores em Portugal não consegue esticar os ordenados para chegar ao fim do mês com salário, quanto mais para pagar os seus encargos, muito menos para acudir a uma aflição. Grande parte dos trabalhadores não encontra espaço, nem forças, para uma vida familiar e social normal, atormentada em horários profundamente desregulados por trabalho por turnos e nocturno injustificiados e muito desgastantes. A grande parte dos trabalhadores é imposto o trabalho suplementar que lhes subtrai tempo indispensável ao seu próprio descanso, ao convívio com a família e com os amigos, à justa fruição dos tempos livres e de actividades culturais, cívicas e desportivas, e está longe de ser devidamente remunerados. Há, há décadas, um rolo que comprime os direitos de quem produz a riqueza, que aprofunda injustiças e desigualdades, que exige mais produção, a ritmos mais intensos, maior desregulação dos horários e custos mais baixos. Esse rolo compressor tem estado nas mãos, ora do P

É hora de mudar de política!(*)

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Lançamos hoje uma fase importante do combate pelas eleições legislativas de 10 de Março, um combate decisivo. Confiantes na urgência e nas condições que se colocam, estamos conscientes do elevado nível de exigência que enfrentam as organizações do PCP e do PEV e os seus militantes, os nossos amigos da Intervenção Democrática e os milhares de independentes que connosco se batem pelo projecto de transformação corporizado na CDU. A CDU apresenta-se a estas eleições, mais uma vez, com objectivos, propostas e prioridades claros. Este é um momento decisivo para romper com o ciclo de alianças, expressas ou tácitas, e com as maiorias absolutas – ora do PS ou do PSD, ou PSD/CDS – que, em nome da estabilidade, trouxeram sempre uma enorme instabilidade à vida dos portugueses. Decisivo, para uma oportunidade para mudar de rumo, também para os que caíram no engodo da maioria absoluta dada ao PS nas últimas eleições, que se apresenta essencial para melhorar as condições de vida dos trabalhad

Sem-abrigo e jornalismo: um bocadinho mais de rigor, sff

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Estou a pensar no que valem certas mensagens e, especialmente, as legitimadas pelo sistema mediático. E, pensando nisso, estou também a recordar-me de que uma certa iniciativa do PCP colocou muito bem em evidência esse problema gravíssimo das pessoas que, não correspondendo ao perfil habitual, estão hoje em situação de sem-abrigo. Ou seja (e quero dizer isto sem desejar ferir susceptibilidades), no que foi evidenciado, entre outras oportunidades, salienta-se a intervenção do meu querido camarada Chalana (Dr. José António Pinto), que chamou a atenção para a drástica alteração do perfil do sem-abrigo. A coisa foi dita com grande soma de jornalistas/meios de informação presentes, porventura demasiado obcecados (cá vai a crítica, desculpem!) com as tricas do momento. Bem sei, oficial desse ofício há quase 43 anos anos, do que a casa gasta. Mas fazei-me o favor de não colocar noutros a iniciativa e o conteúdo das intervenções que são genuinamente do PCP. Chama-se rigor. (A foto é do PCP)

Legislativas 2024: um anúncio, uma responsabilidade

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A CDU - Coligação Democrática Unitária divulgou hoje a informação sobre os cabeças de lista nos círculos eleitorais de Beja, Braga, Lisboa e Porto para as eleições legislativas antecipadas, que se realizam em 10 de Março do próximo ano, isto é, dentro de praticamente três meses extraordinariamente muito exigentes, especialmente quanto à informação, ao esclarecimento, à organização e à mobilização.    

Direito à habitação: a situação na região do Porto

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No âmbito da campanha "Viver melhor na nossa terra", o PCP realizou, hoje, na Associação de Moradores da Zona do Campo Alegre, com a participação do secretário-geral do Partido, Paulo Raimundo, uma importantíssima sessão pública subordinada ao tema "Pelo direito à habitação - testemunhos da realidade na região do Porto". Sendo o deputado do PCP pelo círculo círculo do Porto, tive o privilégio de dizer o que vai transcrito abaixo.  Mas gostaria de salientar a qualidade e o dramatismo dos testemunhos partilhados nesta importantíssima iniciativa, que deixou a transbordar o salão daquela associação que, em 1980, teve a "ousadia" de construir 56 fogos de habitação a custos controlados num zona, ainda hoje  chic , mas tão chic  à época que a então directora (e fundadora) de O Diabo , Vera Lagoa, lhe chamou, de modo ofensivo, "mamarracho". Eis o que escrevi para dizer: A região do Porto continua a verificar gravíssimos problemas de habitação, que as pol

Avanços na educação devem-se à iniciativa e à insistência do PCP

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Chamada agora a este debate urgente [agendado pela Iniciativa Liberal], esta mesma Assembleia perdeu, há pouco mais de uma semana, a oportunidade de melhorar as condições da Escola Pública, dos seus profissionais, das crianças e dos jovens e das suas famílias, ao chumbar um importante conjunto de propostas do PCP para medidas necessárias e urgentes. Não basta requerer discussões urgentes. É necessário fazer opções. Ora, em relação a opções centrais e decisivas, a Iniciativa Liberal colocou-se ao lado do Partido Socialista contra as propostas fundamentais do PCP, como a contagem integral do tempo de serviço dos professores, cumpliciando-se com o Governo no esbulho de seis anos, seis meses e 23 dias. A IL esteve ao lado do PS e do seu Governo, ao barrar a indispensável redução do número de alunos por turma e emparceirou com o PS e com o seu Governo contra a proposta do PCP que visava garantir a todos os estudantes a aquisição gratuita do material escolar obrigatório. A IL ajudou a inviab

Situação política e alternativa

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O PCP organizou, ontem, na Póvoa de Varzim, um debate sobre a situação política actual e a alternativa que contou com a participação de Alfredo Maia, deputado do PCP na AR. No debate, o eleito comunista abordou os problemas com que os trabalhadores e as populações se deparam, desde os salários baixos que não fazem face ao aumento do custo de vida, do acesso aos serviços públicos que se degradam, nomeadamente o SNS e a educação, os problemas económicos do país, fruto de opções políticas de direita pelo governo PS, em contraponto com os colossais lucros da banca e dos grandes grupos económicos. Abordou o Orçamento do Estado e as propostas que o PCP apresentou, desde o aumento geral dos salários, do reforço do SNS, das creches gratuitas, entre muitas outras das 480 propostas apresentadas pelo Grupo Parlamentar do PCP, e o destino que, em conjunto ou à vez, PS, PSD, CH e IL lhes deram, ou seja, com a não aprovação. Alfredo Maia salientou as propostas do PCP para a região e o concelho da Pó

Almoço do PCP em Amarante

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Magnífico e fraterno almoço-convívio em Amarante.  Numa intervenção, tive oportunidade de salientar algumas propostas propostas que o PCP apresentou na discussão do último Orçamento do Estado, na Assembleia da República, mas que o PS, sozinho ou com o PSD, CH e IL, chumbou. Destaquei também a necessidade do empenho da Coligação Democrática Unitária e dos seus activistas no combate eleitoral que se avizinha, com vista ao reforço da CDU em número e percentagem de votos e em número de deputados. Fotos: PCP

Conselho de Ministros no Porto: entre a propaganda do Governo e as propostas do PCP

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Uma semana depois de ter chumbado, na Assembleia da República, através da maioria parlamentar que o suporta, um conjunto de propostas do PCP, no âmbito da discussão do Orçamento do Estado, destinadas a melhorar as condições de vida dos trabalhadores e das populações, nomeadamente do distrito do Porto, o Governo realiza nesta região uma operação de propaganda que designa “Governo + Próximo”. Entre outros pontos da agenda conhecida, destacam-se acordos para a transferência de competências para autarquias locais nas áreas da Acção Social, da Educação, da Saúde e da Cultura, que mais não são do que transferência de encargos para os municípios, com a agravante de acentuarem diferenças e até desigualdades entre concelhos e regiões do país e de porem em causa a coesão territorial. É sabido também que o primeiro-ministro dedica um espaço da sua agenda à mobilidade e a visitas a obras da Metro do Porto e da variante à Estrada Nacional 14, entre a Maia e a Trofa, temas que evidenciam quão este “

Sinais

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  #SomosJN

#SomosJN

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Como deputado do PCP à Assembleia da República, mas sem obliterar ou ocultar a minha condição de jornalista "da casa" há mais de 35 anos, integrei hoje a delegação de apoio do Partido junto do piquete de greve dos jornalistas e outros trabalhadores, em defesa dos 150 a 200 postos de trabalho que a Global Media Group pretende acabar, pelo menos 40 dos quais só no JN. Por outro lado, a líder parlamentar do PCP, Paula Santos, expressou, numa mensagem em vídeo , a solidariedade e explicou as iniciativas na Assembleia da República. A paralisação, que inviabilizou a actualização do sítio electrónico do jornal e a sua edição impressa de amanhã e que prossegue amanhã, constitui já um êxito que a empresa tem de ter em conta. Amanhã, a Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto da Assembleia da República aprecia um requerimento apresentado pelo PCP para audição das delegadas sindicais dos jornalistas nas redacções do JN e da TSF, as mais atingidas, e da presidente da Entida

Defender e desenvolver a Efacec

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O PCP não desarma, também no que se refere à defesa e desenvolvimento das empresas e sectores estratégicos. Ao longo da tarde de hoje, no âmbito das atividades dos eleitos do Partido nas regiões, foi a vez do contacto com trabalhadores da Efacec, nos pólos de Matosinhos e da Maia, explicando a posição e a proposta - chumbada pelo PSD, auxiliado pelo PSD, pelo Chega e pela Iniciativa - de controlo público e de valorização desta empresa vendida pelo Governo a um fundo alemão.  

Os direitos das crianças num mural da cidadania

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No âmbito do Parlamento dos Jovens da Assembleia da República, participei hoje num debate na sede do Agrupamento de Escolas Escultor António Fernandes Sá, em Oliveira do Douro, Vila Nova de Gaia.  Na foto, partilho um pormenor do excelente Mural da Cidadania pintado num espaço de recreio. É um dos trabalhos colectivos dos alunos que falam por si e dizem muito da escola, às portas de comemorar o seu cinquentenário e de afirmar Escola Pública e a democratização do ensino tornados possíveis com o 25 de Abril.

Contacto com trabalhadores das pedreiras

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No âmbito das actividades regulares do PCP com os trabalhadores e as populações, estive hoje em contacto com trabalhadores de pedreiras em Penafiel e no Marco de Canaveses. Não foi a primeira vez, nem será a última, pois muitas são as que visitamos estes locais de trabalho e trocamos impressões sobre as duríssimas condições que eles enfrentam e afectam seriamente a sua saúde: silicose, "vistas picadas", tendinites, audição profundamente comprometida, etc. E sobretudo um envelhecimento muito, muitíssimo precoce.   

"Comunicação Social: Liberdade condicionada?" - apresentação em Lisboa

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A Associação Conquistas da Revolução (ACR) promove na próxima quinta-feira, dia 7, às 18 horas, na Casa do Alentejo, na Rua Portas de Santo Antão, 38, a apresentação, pelo jornalista Pedro Tadeu, do nº 6 dos "Cadernos de Abril", com os textos da Conferência subordinada ao tema “Comunicação Social – liberdade condicionada?”, de que são autores Alfredo Maia, Joana Ascensão, Joana Fillol e Luís Loureiro.

OE2024: Talvez PSD não queira reconhecer aos professores o tempo de serviço

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Na discussão e votação final global da proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2024, o PSD tentou ocultar o seu deplorável histórico relativamente à restituição do tempo de serviço devido aos professores. O PCP, pelo contrário, mostrou do lado quem desde sempre está e que é com o PCP e com a CDU que os professores podem contar.  

OE2024: apontamentos da discussão na especialidade (2)

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Artigo 111.º - A  –  Educação Acção Social Escolar e gratuitidade das fichas de exercícios O artigo 74.º da Constituição da República estabelece que “todos têm direito ao ensino com garantia do direito à igualdade de oportunidades de acesso e êxito escolar”. A Acção Social Escolar é um instrumento através do qual o Estado garante essa igualdade – e por isso o PCP o valoriza. Com a degradação galopante das condições de vida das famílias, mais imperioso se torna reforçá-lo. Por isso voltamos a apresentar propostas para a alteração dos escalões da Acção Social Escolar, abrangendo um maior número de estudantes; para o aumento dos valores da comparticipação do material escolar; e a gratuitidade das refeições, de fruta e de leite escolares para todos. Para todos devem ser igualmente gratuitas as visitas escolares: Nenhum aluno pode ser excluído da possibilidade de aceder a espaços, lugares e realizações, e deles fruir em condições de igualdade. É também assim que se promove a equidade. E é t