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A mostrar mensagens de agosto, 2020

É tão bonita esta EP!

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Como disse?

  Para além de me fazerem cócegas nos ouvidos expressões como "serventia ao PCP", diz o pivô, e "serviçal", chama-lhe o presidente da Juventude Popular (não quereriam referir-se a subserviência e subserviente, respectivamente?), e de me suscitar séria dúvida a "oportunidade" da coincidência da notícia com o rodapé, relativo à actualização dos dados epidemiológicos da pandemia de Covid-19(*), gostaria de chamar a atenção para o muito preocupante défice de conhecimentos deste jovem dirigente democrata-cristão-popular. O ponto mais importante a salientar é o absoluto desconhecimento dos mais elementares direitos constitucionais: o Governo não pode proibir as actividades dos partidos e, por conseguinte, não pode impedir a realização da "Festa do Avante! ". (*) Note-se bem: a notícia segue-se a uma outra sobre o abandono do cargo de presidente do partido Aliança, por parte de Pedro Santana Lopes, quando se supunha que a "actualidade" sobre a

A RTP e as centrais sindicais

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  A propósito dos dados sobre o desemprego, o "Jornal da Tarde" da RTP transmitiu o depoimento de uma dirigente da CGTP. A terminar a peça, a jornalista diz que "a RTP tentou uma reacção da UGT, mas sem reposta por impossibilidade de contacto". Vou ficar à espera de que, na próxima vez — e são muitas — que a RTP fizer entrar em directo ou emitir declarações apenas de dirigentes da UGT ou das suas federações, nos diga que também tentou ouvir a CGTP ou uma das suas federações. #pluralismoinformativo #rtp

É um jornal satírico, senhores!

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Há alguns anos, era então presidente da Direcção do Sindicato dos Jornalistas, recebi uma chamada surpreendente a partir da Redacção de certo órgão de informação. Uma voz feminina e jovem convidava-me a tomar posição sobre uma certa alteração na emissão da carteira profissional. A pergunta era assertiva e o tom sugeria convicção. Tomei-a como vítima de uma partida e perguntei-lhe se era estagiári a. Empertigou-se um pouco e tratou de insistir na pergunta, reforçando a pertinência da abordagem com uma referência a "uma notícia do 'Público'". Tenho a certeza de que fui educado. Corrigi-a: que não era "uma notícia do 'Público'", mas sim uma pilhéria do "Inimigo Público". Do outro lado, já a denunciar a impaciência juvenil, a jovem voltou à carga: se eu não queria comentar... O caso era sério. Repliquei indagando se não lhe teriam pregado a partida de pedir-lhe que me telefonasse a pedir uma reacção a um texto satírico. Mas se era "uma not

Intensifica-se a campanha contra a Festa do "Avante!"

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Prossegue com crescente intensidade a campanha contra a realização da Festa do "Avante!", com a comunicação social a manter os microfones diligentemente estendidos a tudo quanto possa debitar uma partícula de declaração que seja que possa comprometer o prestígio e o rigor da sua organização e do PCP - seja um esclarecimento de circunstância da DGS ou do Governo, uma palavra mais ou menos ambígu a do Presidente da República, uma opinião de um comentador, uma boca de um entrevistado. O afã militante empregue pelos media nesta "cobertura" converge - voluntária ou involuntariamente... - com a acção cada vez mais feroz da direita que julga enfim chegada a oportunidade para tentar desferir, agora com todo o despudor e com a "coragem" que nunca tivera, um golpe mortal sobre a Festa e, de caminho, no PCP. Nesta campanha vale tudo - de hipervalorizar a pelos vistos questão magna da "lotação de 100 mil pessoas", como se jornalistas e comentadores não soube

Auto-vigilâncias

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  Rua de Gonçalo Cristóvão, Porto, Agosto de 2020

75 anos dos bombardeamentos de Hiroxima e Nagasáqui - Pelo fim das armas nucleares

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O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) assinala os 75 anos dos bombardeamentos atómicos de Hiroxima e Nagasáqui e reafirma a necessidade e urgência de pôr fim às armas nucleares, apelando à assinatura e ratificação do Tratado de Proibição das Armas Nucleares. Na memória dos povos de todo o mundo permanecem os horrores da Segunda Guerra Mundial, incluindo o holocausto perpetrado pelos nazis alemães e os bombardeamentos nucleares norte-americanos sobre as cidades japonesas de Hiroxima e Nagasáqui – ocorridos a 6 e 9 de Agosto de 1945 - sobre um Japão na prática já derrotado e sobre cidades sem importância militar estratégica, tornando o crime ainda mais brutal. A dimensão desse crime está também expressa no número de vítimas e na monstruosidade dos seus efeitos: mais de 100 mil mortos no momento das explosões e outros tantos até ao final de