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A mostrar mensagens de janeiro, 2024

Notas de pré-campanha (16)

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1. Posso garantir-vos, tendo já alguma ciência sobre o assunto, que a feira de São Martinho do Campo, concelho de Santo Tirso, é feira de boa onda. Gente de receber bem, sejam vendedores ou compradores, mesmo confirmando-se que “a coisa está má”, mas sem perder de vista que, no dia 10 de Março, é a hora de mudar de política. “Sim, é claro, temos de reforçar este partido”, diz um feirante. Explica-se para quem o quer ouvir: “É quem defende os trabalhadores e é o único que defende os feirantes! Sei muito bem que é o único que falou sobre nós na Assembleia da República”. O testemunho dura um fósforo, se tanto, que é uma dimensão de tempo comparável ao tempo que as televisões dão ao Paulo Raimundo, mas vale a grandeza de uma fala genuína e desinteressada. Se não me levam a mal, sei do que falo – e por aqui me fico, por ora. Logo à frente há uma cliente que esbraceja, documento da CDU na mão, contra a falta de médico no centro de saúde, um TAC que aguarda há meses a interpretação competen

Notas de pré-campanha (15)

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    1. Como milhentos salteadores armados de finas navalhas invisíveis, o vento frio da manhã desce da serra e fustiga os rostos. “Vindes cedo! Não tendes palha no ninho?”, brinca a velhota simpática, galgando com destreza a rampa da feira de São Pedro da Cova. Que não, que é preciso. “É preciso sim senhor, que isto está mal. Temos de ganhar mais gente”, devolve, animando. Uma vendedora atesta: “Isto está mal, as pessoas ou comem ou pagam a casa”. É como se fosse uma sentença irrevogável? A gente confia: é preciso melhorar isto, com aumento dos salários… “Pois, o dinheiro é pouco, não chega ao fim do mês…” E muitas vezes nem a metade. “Pois olhe que, quando recebo, primeiro pago as minhas obrigações. Se o dinheiro não chegar, come-se menos, se não houver conduto, come-se só sopa…” Então, vamos ver se no dia 10 de Março fazemos com que os salários e as pensões e reformas aumentam, porque quem trabalha ou trabalhou uma vida inteira também tem direito a um mês completo de rendimento. “E

Notas de pré-campanha (14)

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1. “Olhe, a gente tem de se habituar a viver com pouco.” A mulher, casa dos cinquentas e tais, sessentas e pouco, vá lá saber-se, que isto de marcas de rosto e de canseiras nem sempre é cristalino para quem se põe a adivinhar idades, devolve-me em conselho resignado o que lhe propusera de avanço (Vamos lá ver se melhoramos isto, melhores salários, melhores reformas?…). Mas a senhora tem direito a querer viver com mais, não são só os ricos que podem! “Lá isso…”, murmurou, surpreendida, no meio do estreito corredor de bancas na feira da Póvoa de Varzim. Adiante, um comerciante de discreta tez magrebina interrompe-me a abordagem: “E há empregos?!” Procuro reatar a linha de pensamento e para introduzir uma resposta. Volta a cortar, com uma pronúncia ligeiramente arranhada: “E há empregos para todos, para os brasileiros que estão entrar?...” Tem de haver – e o senhor de onde vem? “Sou marroquino, mas já estou cá há 14 anos!” Mas, sabe que acolhemos todos bem, que todos são bem-vindos? Ele

Notas de pré-campanha (13)

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1. Isto de opiniões e diversidade de pensamento é como as fazendas e os chapéus nas feiras e nas lojas com requinte – há-os para todos os gostos, e com isso nos temos de governar, que a democracia funciona assim e às vezes surpreende-nos com as voltas que dá aos assuntos, até parece ser certo aquele rifão da água mole que fura a pedra dura. Esta jovem grávida, por exemplo, que aqui está na feira de Amarante declinou com bons modos – e nós com modos bons a tratámos – o documento da CDU. Bem precisava de uma creche gratuita, mas não preenche todos os requisitos. A gente insiste: é preciso garantir a creche para todas as crianças e para isso o Estado deve assegurar uma rede pública. Pois bem, andamos, andamos, ziguezagueamos entre tendas de feirante e banca de mercado e aqui estamos outra vez frente a frente, mão estendida com o desdobrável, a outra que o aceita. Vamos a outro caso, o desta feirante que interrompe com um veemente “o que é preciso é saúde, saúde à frente de tudo”, quando a

Notas de pré-campanha (12)

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1. Escutemos o silêncio quase sepulcral deste mercado. Onde dantes se ouviam pregões – era a sardinha fresquinha e os nabos de alto lá com eles – apenas uma roda de amolar reverbera baixinho na enorme nave quase vazia. O rapaz é padeiro, mas afia as facas do Mercado de Matosinhos depois do emprego. Todos os dias? Não, só à sexta-feira, que nos outros vai de restaurante em restaurante, mediante chamada e marcação. O mercado já não é o que era. Facas com serviço activo são poucas e os clientes são mais raros. Duas peixeiras encostam-se à bancada do fundo, coando o tempo. Então, não se trabalha? Elas riem, cumprimentam. “Se não há dinheiro, não há clientes; se não há clientes, não há trabalho.” Mas não tem de ser assim, a CDU tem propostas para aumentar os salários e as reformas, virá mais dinheiro. “Ora bem, está certo…” Noutra banca, de frutas e legumes, a vendedeira engana com a azáfama da limpeza repetida o vazio do negócio. Aceita o documento da CDU com a franqueza de um sorriso cl

Notas de pré-campanha (11)

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  1. Uma vez sem exemplo, partilho uma confidência. Sempre que falo em público, ou para grupos grandes, uso um truque: nos instantes imediatamente anteriores ao início da intervenção, miro a última fila da sala, perscruto-a como se fosse a linha do horizonte. É, porventura, a expressão física dos nossos limites, embora também possa representar a fronteira que gostaríamos de transpor, para chegarmos a outros muito para além dos que se encontram diante de nós, ou proporcionar a oportunidade para, pequenos que somos, nos reencontrarmos com os outros, o seu contexto e a sua história. Vem isto a propósito do mural pintado na parede do fundo do salão da Associação de Moradores da Bouça, no Porto, comoventemente evocativo de um passado de luta pelo direito à habitação e da singular experiência dos projectos SAAL , desenvolvido com as actividades de cultura e recreio, onde, ao final da tarde de hoje, a CDU fez a apresentação pública dos 45 candidatos pelo distrito do Porto e onde, justamente,

Notas de pré-campanha (10)

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1. O dia foi intenso, parece que não, e rico. De manhã, uma importante reunião de candidatos da CDU com a Associação dos Médicos Veterinários Municipais. O bem-estar animal é uma luta de há muito do PCP e do PEV. Preocupações actuais a carrear para as nossas reflexões colectivas, entre outras, a situação dos cães e gatos nas ruas e das matilhas de cães assilvestrados, as respostas dos centros de recolha oficial e dos médicos veterinários municipais e as medidas necessárias para prevenir problemas de segurança e saúde públicas. “Aprender, aprender sempre.” 2. Entre esta tarefa e a seguinte, tarefas de rectaguarda, incluindo a preparação de uma pergunta ao Governo, que ainda é tempo para o confrontar com as suas opções e as suas políticas. 3. Contacto com os utentes do Metro do Porto na estação de D. João II, em Gaia, e dos autocarros que com ele fazem ligação. “Ninguém faz nada”, protesta uma mulher, esgotada da espera pelo autocarro da Unir – “e já melhorou um pedaço”, suaviza outra. O

Notas de pré-campanha (9)

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1. Pela manhazinha, as escadas rolantes que, vindas da cave da estação ferroviária de Campanhã, despejam às golfadas magotes de gentes que vêm das lonjuras do Minho, do Douro, de Ovar ou até de Aveiro, alimentando as linhas do metro e dos autocarros, parecem uma máquina de triturar ao contrário os trabalhadores que vão a caminho de mais um dia de labuta. Alguns parecem autómatos, muitos ensonados, olhares fixos num ponto imaginário, ensimesmados, antecipando uma jornada pesada de trabalho a somar tempo à viagem. A disposição para escutar a brigada da CDU para o contacto com os utentes dos transportes é menor. Compreende-se. Mas há muitos sorrisos e os cumprimentos multiplicam-se. Esta mãe, por exemplo, que aqui vem com um petiz ao colo e outro pequenote pela mão, achou agilidade bastante para avançar na minha direcção e pedir o documento que oferecia aos passantes. Outra mulher desejou-nos com um sorriso largo: “Vá, camaradas, força! Vamos mudar isto!”. É tão gratificante ouvir isto!

Notas de pré-campanha (8)

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1. O dia começa com um interessante debate, na Escola Básica de Gueifães, com representantes de todos os partidos parlamentares, sobre os 50 anos do 25 de Abril e o seu significado. Entre as preocupações dos alunos, destaco as relacionadas com a emigração e a imigração. Saliento que as comunidades de imigrantes são boas para Portugal, não só pela ajuda que representam no trabalho, nas contribuições para a segura social, etc., mas também pelo enriquecimento que nos trazem em termos culturais e da experiência humana de cada um de nós. 2. Acção de contacto com a população e os comerciantes no centro de Valbom, Gondomar. Numa confeitaria, uma senhora de certa idade expressa algum cepticismo e verbaliza um saudosismo estranho quando lhe falamos das principais propostas – aumentar os salários, aumentar as pensões e reformas. “Isto na situação antes é que era…” Antes, como, quando? “Antes, antigamente…” Então, a senhora antigamente estaria aqui sentada na confeitaria, teria dinheiro para vi

Notas de pré-campanha (7) – 21.JAN

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1. Comecemos pela imagem, talvez inesperada, que ilustra estas notas. Mostra os silos da antiga Estação de Lacticínios de Paços de Ferreira, uma estrutura transformada em Parque Urbano. Convoca a memória, mas também as potencialidades da agricultura e da agropecuária do país. Por uma política patriótica e de esquerda, de valorização dos nossos recursos na agricultura, nas pescas, na indústria. Isto vem à conversa com um idoso que apanha o sol da manhã. “Sim, esta zona é muito conhecida pelos queijos, porque os pastos são muito bons para as vacas leiteiras”. 2. Na “feira dos pássaros”, compradores demoram-se, passeando entre as aves de cores variadas e exuberantes, admirando plumagens, portes, cantos. Surpreendidos pela comitiva CDU ao contacto, muitos não regateiam dois dedos de conversa sobre os temas das nossas propostas. “Sim, é possível melhorar a vida das pessoas”, diz um homem. E a mulher junta: “E estes ainda não estiveram lá (no Governo), são poucos, merecem ter mais deputa

Notas de pré-campanha (6)

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1. Há dias assim, longos, ricos, que duram até ao tutano. E é muito gratificante partilhá-los mesmo quando já vamos entrando pela madrugada. Foi assim hoje, também hoje, sexto dia do que se pode convencionar como pré-campanha, mas que, para os comunistas e para os amigos do PEV, da Intervenção Democrática e para os independentes – democratas e patriotas sem filiação partidária que estão neste projecto unitário – é já uma tarefa de contacto, de informação, de esclarecimento, de consciencialização e de mobilização. 2. O dia começa ainda manhã cedo na Feira da Senhora da Hora. O camarada João Pimenta Lopes, deputado do PCP no Parlamento Europeu, lança o mote: “Tudo a aumentar, só as carteiras estão vazias!”. É uma espécie de soco no estômago. Já tinham dado conta? A equipa da CDU corre o recinto, distribui o documento central da CDU, responde às perguntas, esclarece, mobiliza. Há quem rejeite. Há outras vozes. “Dê-me a mim, por favor. Obrigada!” É tão gratificante ouvir esta toada que n

Notas de pré-campanha (5)

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1. A jornada começa as oito da manhã no interface de transportes da Casa da Música, entre a azáfama dos que se levantam cedo e cruzam o Grande Porto durante uma ou duas horas para chegarem ao emprego. Na cafetaria, três mulheres desvalorizam os desdobráveis da CDU. "Todos prometem, ninguém faz nada..." Sim, prometemos, mas fazemos, propomos, e até conseguimos... Olhe, o passe único que usa, os manuais escolares gratuitos dos seus netos, etc. devem-se ao PCP. "Ah! , não sabia..." 2. Em Vila do Conde é dia de feira grande de Janeiro. Um comerciante coça lentamente o queixo, mira e remira o panfleto. "Realmente, é preciso virar isto - e só há uma maneira. Podem contar comigo!" 3. À saída,à hora de almoço, da conserveira Gencoal, em Vila do Conde, as operárias brincam com a Carvalhesa que a sonora da comitiva da CDU debita com alegria: "Ai isto vai com dança?" Que vai com a alegria de quem tem convicção e determinação. "Se é para melhorar os sal

Notas de pré-campanha (4)

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1. A feira de S. Cosme/Gondomar é um lugar de desolação e protesto. Faltam clientes porque a ameaça de temporal os terá atemorizado. E falta dinheiro aos clientes. Temos de mudar isto, é preciso aumentar os salários e as pensões e reformas… Um feirante encolhe os combros, carregando no cepticismo: “Aumentam os salários, a produção custa mais, os produtos sobem de preço”, diz. Cabe esclarecer, que é para isso que andamos em mais esta ronda: os salários dos trabalhadores pesam apenas 15% no conjunto de encargos das empresas; o que e necessário é baixar os custos com a electricidade e os combustíveis, reestruturar a nossa indústria para baixar os custos das matérias-primas, apoiar os pequenos e médios empresários, por aí fora. Propostas não faltam ao PCP e à CDU. Noutra tenda duas mulheres discutem uma hesitação comum: “Eu se calhar até votava neste partido, mas não sei se chega lá…” E a outra, revirando o documento: “Mas então se dermos a oportunidade de ter mais deputados…” 2. À tarde

Notas de pré-campanha (3)

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1. “Todos prometem, prometem.” A observação, feita por uma vendedeira na feira dos Carvalhos, é verdadeira, não há que contestar. Resposta nossa: É verdade, o PCP também promete, mas cumpre, apresentando propostas. E temos proposto o aumento dos salários e das pensões, que é o mesmo que aumentar o poder de compra. E a mulher: “É bem preciso. As pessoas chegam aqui, escolhem, escolhem, mexem, mexem, às tantas põem-me aqui as coisinhas, ‘olhe, só posso levar até tanto’”. Se é preciso reforçar a CDU? Há uma voz entre o ajuntamento: “Vamos dar agora a oportunidade a estes que nunca lá estiveram!” E outra: “Sim, vamos dar uma oportunidade e travar o passo à direita!” Há manhãs assim, gratificantes. 2. Entrega formal, no Tribunal da Comarca do Porto, da lista de candidatos da CDU – Coligação Democrática Unitária pelo distrito às eleições de 10 de Março para a Assembleia da República. O acto tem a sua solenidade, mas também o enorme significado político e cívico para quem se disponibiliza p

Notas de pré-campanha (2)

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1. Manhã cinzenta, nuvens ameaçando desabar. Duas comerciantes na feira da Lixa, Felgueiras, lancham com vagar. A descansar? “Então não se vê que não temos que fazer?” Não é ironia, o negócio está fraco. Falta clientela, porque escasseia o dinheiro. “Mas, votar na CDU? Não sei… todos prometem melhorar.” O PCP e a CDU prometem, mas cumprem: veja as vezes que, na Assembleia da República propusemos o aumento geral dos salários em geral, do salário mínio, das pensões de reforma, chumbados pelo PS, pelo PSD, pelos outros… 2. As conversas afloram opções, memórias. Um comerciante com memória para os tempos muito duros, repete, como num estribilho, uma memória que reteve como um ferrete, de certa vez que foi ao monte com a mãe subtrair ao proprietário abastado um pequeno molhe de lenha miúda para se aquecerem em casa. “Veio o dono da freguesia inteira e obrigou a minha mãe a desfazer tudo, ficou tudo no chão, sem serventia, e nós com frio.” E outro: “Estou descontente com isto, mas nunca vou v

Notas de pré-campanha (1)

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1. Nas oficinas ferroviárias de Contumil, espera longamente, com destino ainda desconhecido, uma bela automotora, subtraída à Linha do Tâmega arrancada às populações em 2009 sob promessas de reposição que nunca foram cumpridas. Ainda na recente discussão do Orçamento do Estado para 2024, foi chumbada uma proposta do PCP para que a linha e a circulação fossem repostas. Este encontro inesperado com um objecto tão expressivo de uma política de abandono da ferrovia deixou-me uma impressão muito viva. (Ver mais informações da CDU aqui .)  2. À tarde, reuniões com a Associação Plano i e com a Federação de Bombeiros do Porto. Parecendo uma actividade fechada entre quatro paredes, as reuniões com entidades revestem uma importância muito grande, pela informação e pelo conhecimento das realidades que proporcionam e são muito enriquecedoras, sendo complementares à profunda ligação do Partido à vida. Mais uma razão pela qual os eleitos do PCP e da CDU sabem do que falam.   

O direito à habitação não pode ser uma mercadoria(*)

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  O PCP orgulha-se do seu património de luta pelo direito constitucional à habitação, segundo o qual “todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e de conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar”. Coerente com essa posição de sempre, o PCP tem insistido na exigência de construção de habitação pública e no adequado financiamento. Ainda na discussão do Orçamento do Estado, voltou a propor a construção de mais 50 mil fogos até 2026, além dos 26 mil prometidos pelo Governo. Mas o PS reincidiu no chumbo, bem sabendo do enorme atraso no programa 1.º Direito: Apenas estão concluídas 2 087 habitações e estão contratadas menos de 7 600. O levantamento de 2017 para o IHRU recenseou mais de 31 500 fogos “sem as condições mínimas de habitabilidade”. Já nessa altura estava longe das necessidades. Só a Área Metropolitana de Lisboa carecia de 26 mil casas. Na Área Metropolitana do Porto, só na cidade

Último dia da XV legislatura

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Empreguei o último dia útil da XV Legislatura a realizar a a última série de audiências com um conjunto de entidades. Por vezes cansativa, esta actividade parlamentar é, porém, muito útil, muito proveitosa e muito gratificante: ajuda-nos manter permanentemente o pé na realidade que está para além dos muros do Parlamento. Na XVI haverá mais!    

PCP questiona transferência de doentes para hospitais privados

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   Ao longo dos últimos meses, o Hospital Privado Senhor do Bonfim tem recebido doentes cujo Serviço de Referência é o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, sempre que este tem vagas insuficientes, apesar de serem conhecidas dificuldades na articulação entre profissionais do sector privado e do SNS.  O deputado Alfredo maia dirigiu um ofício ao Ministério da Saúde questionando sobre este encaminhamento e sobre qual o procedimento adoptado por este Centro Hospitalar do SNS, designadamente se:  - São efectuados contactos com Hospitais do SNS e aferida a sua disponibilidade para acolherem doentes previamente internados no CHTS?  - Qual a diferença de valores e qual o reflexo desta decisão em termos nos gastos do SNS?  - Se, além dos doentes, também há transferência de profissionais também para as unidades privadas? Fonte: CDU distrito do Porto

Não à censura e à restrição da liberdade de expressão dos professores!

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  No início do presente ano lectivo foi tornado público que a administração educativa resolveu mover um processo de inquérito à directora do Agrupamento de Escolas Júlio Dinis (Gondomar), que está agora a ser alvo de um processo disciplinar - por ter permitido que os professores colocassem duas tarjas na Escola, com as inscrições “Pela Escola Pública” e “Estamos a dar a aula das nossas vidas”. Não se conhecendo qualquer ordem para retirar as ditas tarjas, nem qualquer quebra quanto ao dever de imparcialidade, a sanção proposta, e o processo em si, assumem particular simbolismo e importância no ano em que se comemoram os 50 anos do 25 de abril. O deputado Alfredo Maia dirigiu um ofício ao Ministério da Educação questionando se: Considera aceitável a censura a mensagens de valorização da profissão docente e da escola pública? Como pretende agir em relação a esta clara violação da liberdade de expressão de todos os professores e educadores ? Como pretende intervir relativamente à perse