Notas de campanha (22 - fim)

 

1. Um vento frio sopra sobre a praça interior do complexo municipal da Maia, repleta e colorida, com as bandeiras da CDU a drapejar numa cantilena alegre. Arranca o último dia de campanha eleitoral, com uma sessão pública(*) que conta com a participação do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, calorosamente aplaudido. O dia é de alertas: “Quem quer uma política de esquerda não a pode negociar com todos e muito menos com a direita”, observou.

(*) Fiz uma intervenção sobre o problema da habitação, que pode ser lida aqui

2. Sabemos muito bem o que a direita fez quando esteve no Governo. “Se queremos avançar, a memória não nos pode falhar”, como advertiu a candidata  Olinda Moura, numa sessão, à tarde, em Valbom, a freguesia de Gondomar mais mal servida de transportes públicos e onde a chegada do metro tarda. Não, não é uma inevitabilidade. “O voto na CDU é o voto do direito à mobilidade”, assegurou a cabeça de lista, Diana Ferreira.           

3. “É na CDU que se encontra quem quer mudar.” Palavas do historiador Manuel Loff, candidato da CDU, no final do desfile no Porto. Porque “PS e PSD são movidos por um acordo tácito para não mexerem uma palha para tocar nos interesses instalados”, alertou Jerónimo, encerrando o mini-comício numa “Santa Catarina aquecida pelo calor de tantas bandeiras”, no desfecho da entusiástica e alegre arruada (foto). “A CDU avança, com toda a confiança!”  

(A foto foi extraída, com a devida vénia, da página CDU - Distrito do Porto) 


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