E todavia o PCP completa 90 anos
O Partido Comunista Português (PCP) completa hoje 90 anos de vida. Apesar das perseguições violentas, das prisões e das mortes sofridas durante quase meio século. E apesar de sucessivas certidões de óbito, sucessivamente renovadas e sucessivamente prescritas.
Sob pretextos diversos, quiseram até que mudasse de nome e de ideais e renunciasse a elementos essenciais dos seus fundamentos ideológicos, das suas raízes e das suas práticas partidárias. Mas não transigiu. Nem desapareceu de cena.
“Olhando para o nosso passado e para o nosso presente, só podemos concluir uma coisa: este Partido Comunista cumpriu, cumpre e continuará a cumprir a sua missão histórica”, declarou anteontem o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, no comício comemorativo do 90.º aniversário do partido.