Desmaterialização da memória
Em casa agradecem-me que não ocupe demasiado os armários com pastas carregadas de impressões de correspondência electrónica; a floresta agradece-me por poupar papel; e o ambiente fica-me grato por evitar o consumo de tinteiros.
Mas, por muito ambientalmente correcta que seja a opção, e por muito estimulante que seja a possibilidade de ter à mão de um clique a memória de certa mensagem e seus anexos, onde quer que estejamos, confesso que me inquieta a probabilidade de ser traído pela desmaterialização da memória.