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A mostrar mensagens de 2025

Notas parlamentares (34)

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Programa – O Plenário da Assembleia da República discutiu, na terça e na quarta-feira, o Programa do XXV Governo constitucional. Trata-se de um rol de malfeitorias contra os trabalhadores, os serviços públicos, a escola pública, que não serve e que justifica a moção de rejeição apresentada pelo PCP .     Inspirações – Numa interpelação ao PCP, um deputado do PSD regressado às lides parlamentares mas com as piadas desactualizadas, usou a estafada graçola "julgava que estava a ver o Canal História" para atacar a denúncia da perpetuação do modelo de baixos salários. É ao contrário: o Programa do Governo é que se inspira ideologicamente em centenas de anos de exploração dos trabalhadores .  Prepotência – Pela primeira vez em 50 anos de funcionamento do Parlamento democrático, um partido, o PSD, usou da sua maioria – que nem sequer é absoluta, e já as teve! – para impor a distribuição de lugares no hemiciclo que lhe largamente favorável de forma i...

Notas parlamentares (33)

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  Salários – Última segunda-feira de contacto com o eleitorado na XVI Legislatura, integrado numa equipa de angariação de subscritores do abaixo-assinado nacional “Aumentar salários e pensões para uma vida melhor”, junto de uma fábrica, numa troca de turnos. “Precisamos, exigimos e temos o direito ao aumento geral dos salários e pensões.” Regresso – Na terça-feira, acolhimento dos deputados, investidura, eleição do presidente da Assembleia da República (PAR), discursos de ocasião e eleição da Mesa da Assembleia e do Conselho de Administração. Da parte do PCP , espera-se compromisso, combate, resistência, sempre ao lado dos trabalhadores, do povo, das crianças, dos jovens, dos idosos.   Salas – Vai um rebuliço nos corredores e salas dos grupos parlamentares – uns que ganham espaço e se mudam; outros que perdem e se mudam também – que ocupa o resto da semana na transferência de móveis, pastas, livros, objectos pessoais, memórias, “vistas” das janelas, estados de alma… Ini...

50.º aniversário da tomada de posse da Assembleia Constituinte - Evocação ao Marechal Costa Gomes

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O Núcleo do Porto da Associação Conquistas da Revolução promove, na próxima segunda-feira, 2 de Junho, pelas 18 horas, na Junta de Freguesia do Bonfim, uma sessão comemorativa do cinquentenário da tomada de posse  da Assembleia Constituinte - Evocação ao Marechal Costa Gomes. Trata-se de uma iniciativa de importância fundamental, não só pela dimensão da efeméride (50 anos), mas pelo seu significado numa altura em que se avolume a ofensiva contra os valores de Abril e a sua Constituição. Nesse dia 2 de Junho de 1975, ao dar posse aos deputados constituintes, o então Presidente da República, general Costa Gomes, fez-lhes uma exortação memorável: "É tarefa para génios gizar uma Constituição revolucionária, tão avançada que não seja ultrapassada, tão adequada que não seja flanqueada, tão inspirada que seja redentora, tão justa que seja digna dos trabalhadores de Portugal. "Srs. Deputados: Em nome dos mais humildes, das classes mais desfavorecidas, que desejam, na luta do trabalho...

Não, não há "líder da oposição"!

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Seria muito pedir encarecidamente aos jornalistas, comentadores e dirigentes partidários que, de uma vez por todas, deixem de utilizar a expressão "líder da oposição"? É que tal coisa, por muito que o imaginem, que o desejem e se esganicem a tentar impor no espaço público, simplesmente não existe. E muito menos existe na Constituição da República Portuguesa (asneira crassa que creio ter ouvido ontem da boca de um ministro), ou no Regimento da Assembleia da República. Agradecido.

O terrorismo fascista começou há 50 anos

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A 26 de Maio de 1975, passam hoje 50 anos, o Exército de Libertação de Portugal (ELP), organização terrorista constituída por exilados do fascismo português baseada na Espanha franquista, reivindica a autoria da invasão e destruição da sede do Movimento Democrático Português/Comissões Democráticas Eleitorais (MDP/CDE) em Bragança. Começava o terror dos ataques, dos incêndios e das bombas contra forças e organizações de esquerda e operárias, a cargo do ELP e de outras estruturas fascistas, como o Movimento Democrático de Libertação de Portugal (MDLP), com o objectivo de desestabilizar o país e contrariar pela força o processo revolucionário. Entre 26 de Maio de 1975 e Abril de 1977, o terrorismo fascista foi responsável por 566 acções violentas, cerca de metade das quais nos primeiros seis meses de 1975, mas que prosseguiram depois do 25 de Novembro. Mesmo entre o 25 de Novembro e a promulgação da Constituição da República Portuguesa, a 2 de Abril de 1976 (neste dia, um atentado à...

Notas de campanha (12)

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1 – Por uma vez sem exemplo, vou contar da campanha um pormenor pessoal. Este cravo que levei hoje na lapela na esplêndida arruada da CDU na “baixa” do Porto, ao final da tarde, foi-me oferecido, de manhã, por uma florista do Mercado do Bolhão. Mercado do Bolhão com maiúsculas, apesar da triste ausência dos pregões que lhe imprimiram a identidade que só um mercado de peixeiras, floristas, batateiras e outras gentes que ali vendiam e disputavam a clientela em despiques de cordas vocais, preços e melhor mercadoria. O Bolhão plastificado que ali está é outra coisa. Não o descobri agora; já o sabia de outras visitas e compras desde que reabriram o espaço, sem terem feito regressar um mercado. Adiante. 2 – Pois foi no Bolhão que começou a jornada de hoje, virada para os comerciantes e para os poucos clientes portugueses que ali circulavam. “Não é mau, porque têm mais dinheiro, mas isto está mais para turistas”, era queixa frequente. Chegam às chusmas, aparelho de som pendurado ao pescoç...

Notas de campanha (11)

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  1 – Dirigentes, delegados e activistas do Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Indústrias de Alimentação e Bebidas (STIANOR) concentraram-se, nesta manhã, frente à sede da Lactogal, no Porto, para exigir o cumprimento do direito ao horário flexível de uma trabalhadora com um filho de 4 anos de idade, a quem a empresa respondeu colocando a trabalhar em três turnos rotativos. Estivemos lá em solidariedade e reafirmando o compromisso da CDU para com os direitos dos trabalhadores e com a protecção da matermidade e da paternidade.                     2 – Contacto com a população de Vila Nova de Gaia. Está a campanha a caminho do seu termo, mas nem os militantes e amigos da CDU esmorecem, nem os trabalhadores e as gentes que nos recebem esmorecem. “Então, o meu partido não vem a este lado?” O empregado de um estabelecimento do ramo alimentar chama do outro lado da rua. “Também temos direito!” E faz o regis...

Notas de campanha (10)

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  1 – A Avenida de Fernão Magalhães é um dos principais eixos da cidade do Porto, apesar de um certo declínio do comércio (“Não havendo dinheiro…”, nota uma senhora), que vive as exigências do tempo presente. Um homem encara a equipa da campanha da CDU com simpatia, passa os olhos pelo panfleto: “Não sou do comunismo, sou do capitalismo, mas vocês são lá precisos – qie tenham muitos votos!” Um casal francês mostra curiosidade quanto à orientação da candidatura: “De direita ou de esquerda?” De esquerda, com certeza – comunistas, verdes, democratas sem filiação… “Ah!, nós também; e então nesta altura os comunistas fazem muita falta na Europa!”. Numa loja, uma mulher interessa-se pelo tema da habitação. Doem-lhe na pele a infâmia de 850 euros por um quarto para ficar com os dois filhos. E “o senhorio não passa recibo, diz que não é de lei…”                 2 – Em Campanhã, na passagem entre a estação ferroviári...

Notas de campanha (9)

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1 – Os aguaceiros e o frio não tolheram a campanha da CDU por terras da cidade da Gandra, concelho de Paredes, onde a rara clientela por confeitarias e cafés e estabelecimentos nas duas margens da EN15, e respectivos proprietários ou empregados foram acolhendo os panfletos e escutando por instantes – uns mais abreviados, outros mais disponíveis – as nossas explicações. Esta senhora, por exemplo, mostra dúvidas sobre as possibilidades reais de aumento dos salários. “Os senhores já lá estiveram no Governo com o Costa…” Que não, é bom de ver, o PCP e o PEV não estiveram no Governo; tiveram, sim, acordos com incidência em conjuntos de matérias concretas, que levaram a avanços. “E agora?” Agora, vamos ver com que força o povo quer que estejamos na Assembleia da República. O homem diz: “É certo, se tiverem mais deputados, terá outra força”.           2 – Em Ermesinde, a chuva é mais persistente e duradoura, custa mais correr de loja em loja sob arc...

Notas de campanha (8)

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1 – “Olhe, na Covid, também estivemos condicionados e ninguém morreu!” A trabalhadora numa loja do centro comercial ViaCatarina acolhe com visível agrado o panfleto hoje dirigido especificamente a quem ganha a vida nas grandes superfícies “Tempo para viver – Regular os horários de funcionamento dos estabelecimentos comerciais”. E em Espanha, Bélgica, França… estão encerrados a partir das 13 horas de sábado e ninguém morre. “Pois não, pois não!” Noutra loja, o trabalhador tropeça numa adversativa do cepticismo: “Isso era bom, era, mas…” Podemos conseguir, com mais deputados da CDU para influenciar as decisões. Somos da CDU… “Boa!” – e estende a mão sobre o balcão para um cumprimento efusivo – “No domingo, é o meu voto de sempre!” Para a trabalhadora, o encerramento das grandes superfícies aos domingos e feriados não é uma luta nova: “Já assinei várias vezes os abaixo-assinados, assinarei as vezes que forem precisas”. “Sim, é boa ideia, bem gostava de estar com o meu marido e o meu fil...

Notas de campanha (7)

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  1 – A manhã tinha ameaçado, as previsões do IPMA não eram simpáticas, mas as nuvens “voavam” suficientemente para não desmobilizar o vibrante desfile da CDU no Porto, que terminou com um grande comício enchendo a praça da Estação de Campanhã. Logo início da caminhada, junto da antiga delegação da PIDE/DGS, a resistente antifascista Maria José Ribeiro, presa três vezes nas masmorras fascistas (1958, 1962 e 1964) e perseguida até ao 25 de Abril, entregou a secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, uma declaração de apoio à CDU subscrita por 165 ex-presos políticos. Uma mensagem de coragem que nos incentiva em tempos sombrios, de normalização crescente da ultra-direita e do fascismo. 2 – Falta uma semana para as eleições. O resultado da CDU está em construção, produto do trabalho, da energia, da criatividade, da dedicação e até da coragem de milhares de militantes e amigos dos partidos que constituem a coligação por todo o país. E não é apenas desde a semana anterior: vamos pelo me...

Notas de campanha (6)

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1 – Um homem, na casa dos 50 e muitos, talvez uns 60 e pouco anos, abeira-se da alegre brigada da CDU que percorre a feira da Santana, em Leça do Balio, e diz baixinho: “Nestes 51 anos, o país está pior…” Paciente, um camarada desafia-o a concretizar: Então como era antes? Em que é que era melhor? Ele embatuca, engole em seco, matuta uma resposta. “Bem, realmente…” Adiante, um idoso toma com interesse o panfleto da CDU na mão e levanta-o com emoção. “Há quem queira destruir o que este partido ajudou a construir nestes anos!” A propaganda passa de mão para mão, há quem esboce um passo de dança com a música da “sonora”, as bandeiras roçam os toldos gastos e cansados dos feirantes. “Ainda se houvesse dinheiro…” Pois então, aumentar os salários e as pensões, mais dinheiro nos bolsos do cliente, mais cliente a vir, mais mercadoria a sair. Atrás da banca, a vendedora ri: “até rimou, é bem verdade!”. Um casal de vendedores de roupas acolhe a propaganda com o vagar de quem resiste a dias dif...

Notas de campanha (5)

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1 – Está a equipa da CDU na sua tarefa de contacto com os clientes de um supermercado em Ermesinde, e um senhor de certa idade aproxima-se, estaca, muito sério, e murmura (porém, com voz firme): “É preciso dar cabo dos nazis”. A fala é séria, preocupada. “Só há um partido capaz disso”, declara, levando o dedo indicador da mão direita ao desdobrável. Há manhãs assim. Uma mulher levanta a voz para quem quer ouvir: “É o meu partido, já era do meu pai, é no que voto: posso não ganhar, mas não dou força a outros!” Panfletos passando de mão em mão, há quem recuse, é claro, uns porque sim, terão as suas razões, outros porque já se cruzaram connosco noutras paragens. Olhem esta outra cliente que aqui vai, carrinho de compras empurrado para diante com a pressa de quem ainda vai tratar da casa e pegar no turno da tarde: “Não preciso, já tenho em casa, deram-me ontem na fábrica na Maia!”.        2 – Encontro com a Comissão de Trabalhadores das Águas do Porto. Troca ...

Notas de campanha (4)

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1 – Um frio compacto e alegre ao longo do passeio junto ao Bairro dos Pescadores, aguarda a chegada do secretário-geral do PCP a Matosinhos. Há militantes, activistas e rostos novos, gente empenhada e disponível para o contacto. Uma mulher, abraçando Paulo Raimundo, afiança: “Estamos a crescer! Estamos a crescer!” E outra, logo adiante, completa: “A CDU está com muita força, muitos que se iludiram com outros partidos estão a voltar”. Páginas tantas, uma jovem mãe acerca-se com o bebé da cabeça do desfile e cumprimenta o líder comunista, salientando a importância da proposta de uma rede pública de creches. No final do desfile na Rua de Alfredo Cunha para o Jardim de Basílio Teles, o balanço é francamente animador. A CDU avança com toda a confiança!       2 – O parque urbano de Rio Tinto, Gondomar, junto da estação da Levada do Metro do Porto, enche-se de militantes e amigos do PCP e do PEV, candidatos independentes, activistas da CDU e muitos anónimos para uma sessão sob...

Notas de campanha (3)

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1 – “Estava a ver que não vinham! Preciso de ter informação para poder votar!” Bem-disposta, em plena confeitaria, a senhora reclama o panfleto, mal dá conta da entrada da equipa de campanha da CDU que vai percorrer várias ruas em Vila do Conde. No contacto com comerciantes e população, valorizamos as principais prioridades – aumentar os salários e as reformas… “Ora, não pode ser só para os trabalhadores; o meu marido, que é um micro-patrão, também, precisa…”, corta outra senhora, à porta de uma loja. E não está esquecido: a CDU propõe a redução dos custos com a electricidade, os terminais de pagamento, as telecomunicações, alargar o IVA de caixa – e há mais... “Bem, isso é bom, vocês também precisam de estar lá!” À saída de um supermercado, uma jovem auxiliar de geriatria larga um riso de dúvida quando lhe falamos do aumento dos salários e redução do horário de trabalho. “Era bom, era, mas não é possível…” Com os trabalhadores unidos a lutar e os deputados eleitos pela CDU a propor… ...

Notas de campanha (2)

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1 – Em Vila Boa de Quires, concelho de Marco de Canaveses, resta desde o século XVIII a portentosa frontaria barroca do solar nunca acabado do senhor local de então, ao que consta falido entretanto. Lembrei-me das Obras do Fidalgo, ao escutar o ruidoso e ingovernável debate dos líderes partidários nas quatro rádios “nacionais” e os descaminhos com que sucessivos governos desgraçaram a República e de que a obra inacabada é uma oportuna metáfora. No fundo, “é tudo uma questão de opções”, como costuma dizer o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo.    2 – “É o único partido que vem cá!” O pedreiro toma com delicadeza nas mãos calosas o panfleto da CDU, assim afagado entre a merenda do curto intervalo. “É preciso ter mais deputados”, diz outro, no telheiro onde começam a rarear os trabalhadores. Nas pedreiras e telheiros em Peroselo e Boelhe, em Penafiel, e em Alpendurada, no Marco de Canaveses, é reconhecido o empenho do PCP e da CDU nas alterações legislativas que permitiram ...

Notas de campanha (1)

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1 - Começou hoje o período oficial de campanha eleitoral. Por coincidência, e coincidindo com a ida, há três dias, de vários camaradas ao seu interior falar sobre a reivindicação do PCP e da CDU da gratuitidade das visitas em todos os domingos e feriados, a Fundação de Serralves passou hoje a conceder seis horas de visita sem pagar no primeiro dia de cada mês. É uma primeira conquista e um pequeno avanço, face à esmola de três horas que dava até agora, graças ao empenho de anos do PCP e ao projecto de resolução entregue na Assembleia da República. Mas está muito longe de corresponder ao exigível e a que deveria ser obrigada, pois, sendo embora uma entidade de direito privado, o seu orçamento depende maioritariamente de recursos públicos. Hoje de manhã, estivemos lá, junto dos visitantes, a explicar a nossa posição e a nossa proposta. Recebemos muitos "obrigado". É uma causa justa. 2 - Ainda de manhã, visita ao Complexo Desportivo de Parada de Todeia, no concelho d...

Notas de pré-campanha (6)

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Segunda-feira – Os utentes do Hospital de Santo Tirso olham com interesse, mas sem novidade, os activistas da CDU que ali distribuem panfletos em defesa daquela unidade na esfera do Serviço Nacional de Saúde. Sabem que somos fiéis à causa de sempre e que somos os únicos a defendê-la. "É muito bom contar com o PCP, com a CDU. Já tinha estado nas vossas manifestações", ouvimos. A equipa percorre depois as principais ruas da cidade. Há gestos de simpatia. "É mesmo necessário dar mais força a quem defende o aumento do salário." Rima e é verdade. Nisto, estamos numa loja, é a energia eléctrica vai-se abaixo. A dona brinca "Às tantas foi por sua culpa!", estávamos justamente a falar-lhe das propostas da CDU para a defesa dos micro, pequenos e médios empresários, como a redução dos encargos com a energia… O famigerado apagão acompanha-nos nas tarefas de propaganda na Póvoa de Varzim, primeiro à porta do Hospital ("É bem preciso um novo, têm toda...

Arranha-céus

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Amores desiludidos

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(Travessa das Azáleas, S. Pedro da Cova, Gondomar, Abril de 2025)

No dia em que somos todos amigos da rádio

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Sobre os acontecimentos energéticos de ontem, escutei hoje, na rádio, entusiasmadas loas à importância central e decisiva da rádio. Só faltou mesmo ouvir, inclusivamente da boca do gestor do serviço público, um compromisso com um enérgico investimento no reforço da... rádio. Está dito. Agora podeis ir dormir de consciência tranquila. Ah! E não maldizer a taxa do audiovisual.

Notas de pré-campanha (5)

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Segunda-feira – A trintena de pessoas que se aglomera junto da paragem do Metrobus Casa da Música, umas com bandeiras da CDU, outras observando, desperta a atenção dos transeuntes na Avenida da Boavista. Nisto, duas senhoras aproximam-se da equipa da campanha. "A que horas é que passa o próximo?" Nem de propósito: a primeira acção da CDU, uma tribuna pública, destinava-se, precisamente, a alertar que o Metrobus está atraso desde Setembro de 2024 e a denunciar os milhões de euros enterrados numa solução errada para a mobilidade. De seguida, nas ruas de Fânzeres, a exigência do aumento dos salários e pensões ("o dinheiro não chega a meio do mês!" e a preocupação com a falta de vagas para creches (bem faz a CDU em propor uma rede pública) dominam os contactos com a população. O dia acaba com uma demorada visita e contacto com os moradores do Bairro da Gandra, em São Pedro da Cova, com as obras de reabilitação das casas e das ruas paradas há anos. "Era...

Notas de pré-campanha (4)

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Segunda-feira – A jornada do dia começa na feira semanal de Santo Tirso, entre queixas contra a chuva, que mantém afastados ainda mais clientes do que os poucos que se deslocam à solução provisória na zona de Geão, enquanto decorrem as obras no velho recinto, e contra a falta de dinheiro no bolso dos clientes. "Melhores salários!"; "Isso é!" O estribilho repete-se à porta das fábricas onde nos encontramos com trabalhadores em Freamunde e as lojas do centro comercial de Paços de Ferreira. Também aqui recebemos o eco da mensagem que nos tem acompanhado: é preciso garantir o encerramento ao domingo!    Terça-feira – Da feira do Marco de Canaveses, onde passámos boa parte da manhã em contacto com os comerciantes e a população, posso contar o caso que segue. Um senhor a quem oferecia um panfleto da CDU respondeu-me: "Aceito por causa da guerra". E logo: "Vai ser terceira vez que voto na CDU… É a força que tem a única posição justa, e ...

Notas de pré-campanha (3)

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  Saúde – A manhã de segunda-feira começou com a presença de uma delegação da CDU junto dos trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde que, à porta do Hospital de S. João, no Porto, realizaram uma significativa concentração comemorativa do Dia Internacional da Saúde e de denúncia dos graves problemas que enfrentam o sector. IPSS – Ainda na segunda-feira, novas visitas a instituições particulares de solidariedade social (IPSS). De manhã, o Centro Social de Ermesinde; à tarde, a Associação de Desenvolvimento de Figueira, em Penafiel. São entidades com trabalho importante nos campos da infância, idosos, apoio domiciliário, cuidados continuados e apoio a vítimas de violência doméstica. Paredes – A jornada de segunda-feira prosseguiu ao final da tarde em Paredes, com contactos com a população, em tarefa de informação e esclarecimento sobre o trabalho realizado pelo PCP na Assembleia da República e as propostas fundamentais para a resolução dos seus problemas, como o aumento dos s...