Alemanha: é urgente responder


A Alternativa para a Alemanha (AfD, na sigla em alemão) afirmou-se hoje, muito à tangente como segunda força no estado alemão de Brandemburgo, poucos pontos percentuais abaixo do Partido Social Democrata (SPD), nas eleições regionais que confirmam o preocupante ascenso do partido neo-nazi evidenciado nas eleições do passado dia 1 para os estados da Turíngia e da Saxónia.

De acordo com as projecções conhecidas, o SPD, que há três décadas garante o poder naquele estado (2,1 milhões de eleitores) ganharia com 30,7% dos votos, seguido imediatamente da AfD, com 29,6%, ao passo que o partido União Democrata Cristã  (CDU) cairia para 12,1%, ultrapassado pelo recente Aliança Sahra Wagenknecht (BSW), com 13,1%, deixando de fora do parlamento regional os Verdes (4,6%) e A Esquerda (2,9%).

Confirmem-se absolutamente ou aproximadamente, as projecções mostram que a situação na Alemanha é demasiado complexa, difícil e desafiadora para ser desvalorizada e que urge responder com medidas concretas aos problemas das pessoas. O cenário que se antecipa é demasiado grave para que se transija e se adie.       

     





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