Imperativos de desenvolvimento económico
Tudo está
ligado à falta de respostas para os reais problemas do país que António Costa e
o PS não quiseram dar nem viabilizar. E está ligado à urgência na alteração da
composição da Assembleia da República, que reforce a representação de quem
defende de facto políticas de desenvolvimento económico, com mais produção nacional, mais emprego e melhores salários, viabilidade
das micro, pequenas e médias empresas (MPME) e mais produtividade, com justiça
social e sustentabilidade ambiental.
Ao apresentar-se às eleições legislativas
do próximo dia 30 de Janeiro, no âmbito da CDU – Coligação Democrática Unitária,
o Partido Comunista Português (PCP) coloca à consideração dos portugueses propostas claras e um compromisso firme.
No plano do desenvolvimento económico, o
PCP defende designadamente a necessidade de:
- Assegurar o crescimento do investimento público em 5% do PIB ao ano;
- Avançar com a reindustrialização, investir na produção nacional designadamente de alimentos, medicamentos e meios de transporte, aumentar o emprego e defender as MPME;
- Promover uma efectiva regulação da concorrência, para eliminar os abusos monopolistas e travar a evasão de muitos milhões de euros para o estrangeiro;
- Assegurar o desempenho presente e futuro de empresas estratégicas para o País, com destaque o desenvolvimento da TAP, a recuperação do controlo público dos CTT, a reconstituição de um operador público de telecomunicações, a reversão de processos como o da refinaria de Matosinhos, o desenvolvimento da EFACEC – entretanto nacionalizada – enquanto empresa pública; e
- A adopção de um Plano Energético Nacional, a redução dos preços da energia, o acesso da população a este bem e a competitividade da economia.