A SIC, a CGTP, o PCP e o 1.º de Maio: manipulação e preconceitos


Ao terceiro dia de obscena manipulação e de preconceitos, talvez mesmo ódio à CGTP e ao PCP, nos noticiários da SIC, a pretexto das exemplares iniciativas da Inter-sindical Nacional comemorativas do 1.º de Maio em contexto de pandemia, o jornalista Joaquim Franco, que trabalha na mesma estação, veio dizer o que a sensatez e a objectividade mandam dizer:

Que simplesmente não se pode comparar uma iniciativa cujos participantes, pré-conhecidos e identificados, tinham instruções estritas, com uma multidão anónima de peregrinos em Fátima, como o tentou fazer a SIC, na entrevista à ministra da Saúde.

Vamos ver se se faz luz na estação...

Além disso, é sabido há muitos anos, sobretudo pelas autoridades, que a CGTP possui uma elevada capacidade de organização nas suas iniciativas, incluindo serviços de ordem, que dá garantias exemplares. Isso ficou tão bem demonstrado nas comemorações do 1.º de Maio em 24 localidades de todo o país, que quem não quis ver não viu.

Como é fácil de compreender, há uma diferença abissal entre a saída à rua da população em massa e em circulação "descontrolada" e a deslocação programada (horas, percursos, ponto de chegada e de colocação no local, etc.) dos participantes, previamente identificados, e com regras e metodologia concertadas com as autoridades.

Os dirigentes da CGTP não são uns irresponsáveis. E o PCP, se há experiência inigualável que tem em quase um século de existência é a ter cuidados.

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