Dos motins às revoluções

Agenda.
Não posso assistir mas recomendo uma mesa-redonda bem actual – “Dos motins às revoluções, e vice-versa”, dia 19 de Fevereiro, às 15 horas, na Casa da Achada – Centro Mário Dionísio, em Lisboa, numa organização UNIPOP e revista imprópria
Participam: Miguel Cardoso, Pedro Rita, José Soeiro, Manuel Loff, Paulo Granjo e Ricardo Noronha.
Transcrevo o texto de apresentação da iniciativa:
A partir dos mais diversos pontos, de Roma a Tunes, do Cairo a Oakland, de Londres a Beirute, de Buenos Aires a Atenas, de Maputo a Sana, um conjunto muito significativo de lutas, manifestações, greves, ocupações tem vindo a ter lugar. Um elemento comum, além da assinalável capacidade de mobilização, parece ser o facto de muitas destas acções assumirem, formal e substancialmente, o questionamento não só da ordem estabelecida, mas também do padrão normalizado da luta política legal e confinada aos limites do poder de Estado. Num contexto de crise do capitalismo global, a ordem pública é confrontada com uma desordem comum que toma as ruas como o seu espaço, resgatando palavras como «revolução», «revolta», «motim». O debate que propõe a UNIPOP passa por procurar identificar que outros pontos de contacto têm estes diversos focos de luta, bem como quais são os seus limites, e perceber em que medida é que um certo efeito de arrastamento pode ou não ter como consequência a constituição de uma resposta emancipadora à crise do capitalismo global, ou seja, que articulação têm estes movimentos com o paradigma da «revolução» e de que modo o reconfiguram.

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