Presidenciais 20011: Notas de campanha (9)

Quatro notas breves sobre o penúltimo dia da campanha para as eleições presidenciais de domingo:
  1. Fernando Nobre explicou a frase segundo a qual a desistência da corrida a Belém só ocorreria se lhe metessem uma bala na cabeça, especificando que tem recebido ameaças de morte no telemóvel. Teria já participado à polícia tais ameaças?
  2. Cavaco Silva não lê jornais, mas pisca o olho à agenda salarial dos "servidores do Estado" cujos salários estão a ser cortados. Terá sido apanhado de surpresa? Terá assinado de cruz a Lei do Orçamento do Estado?
  3. Manuel Alegre diz que Cavaco Silva anda a assustar os portugueses com a crise. Mas a crise tem paternidade, não tem? 
  4. "Esta batalha não vai terminar no dia 23. Muita luta vai ser preciso travar porque eles não param!" - Jerónimo de Sousa, no final da arruada da candidatura de Francisco Lopes na baixa lisboeta, citado do "Público" em linha.
E nota especial sobre o frente-a-frente entre Ângelo Correia e António José Seguro, esta noite na SIC-Notícias. O primeiro diz que a maior parte dos candidatos não tem qualidade e que, lá está, basta ter cinco mil assinaturas, mas não está certo toda a gente chegar a uma candidatura. O segundo retruca que, bem, os dois principais...Ah!, replica o outro, mas não era deles que estava a falar. E pronto, estavam de acordo que, tirando as escolhas dos dois principais partidos, as demais candidaturas e a democracia são sempre uma imensa maçada. Já agora, por que raio é que as eleições presidenciais não são resolvidas com a moedinha ao ar?
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