Notas de campanha (11)
1 – Dirigentes, delegados e
activistas do Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Indústrias de
Alimentação e Bebidas (STIANOR) concentraram-se, nesta manhã, frente à sede da
Lactogal, no Porto, para exigir o cumprimento do direito ao horário flexível de
uma trabalhadora com um filho de 4 anos de idade, a quem a empresa respondeu
colocando a trabalhar em três turnos rotativos. Estivemos lá em solidariedade e
reafirmando o compromisso da CDU para com os direitos dos trabalhadores e com a
protecção da matermidade e da paternidade.
2 – Contacto com a população de
Vila Nova de Gaia. Está a campanha a caminho do seu termo, mas nem os
militantes e amigos da CDU esmorecem, nem os trabalhadores e as gentes que nos
recebem esmorecem. “Então, o meu partido não vem a este lado?” O empregado de
um estabelecimento do ramo alimentar chama do outro lado da rua. “Também temos
direito!” E faz o registo de imagem com o telemóvel. “É para pôr na minha
folha.” Mas veja que não me faça a folha a mim! “Faço é o voto na CDU no
domingo!” Adiante, a conversa é mais séria. O dono de uma loja mostra-se
preocupado com o drama do aumento da dependência do jogo da raspadinha: “Coitados,
gastam tanto dinheiro, vê-se que é gente que pouco tem…” Serão sintomas de
desespero, com salários baixos, tantas vezes o desemprego… “Sim, se ganhassem
um salário melhor…” Por isso, é importante votar na CDU, que propõe realmente a
valorização geral dos salários e das reformas!
3 – O dia de trabalho
encaminha-se para o fim. Na estação Fórum Maia, o metro despeja gente
apressada, e enche o bojo com outra que parte. Os panfletos da CDU vão
circulando – mais rápidos para quem se apeia e estuga já o passo para casa;
mais lentos para quem chega e vai esperar o transporte. “Obrigado, vou ler sim.”
Ou, “é do meu partido!” Um grupo de jovens recebe com interesse e simpatia os
documentos, mantendo a conversa animada, quase sem dar conta de uma mulher que se
aproxima. De repetente, ela provoca “Viva o 25 de Novembro!” Um deles grita de
imediato “Fora daqui, fascista!” Um homem de chapéu sobre os olhos dirige-se
educadamente a um camarada: “Queria um papelinho desses, por favor… Obrigado. Podemos
ter cores diferentes, mas devemos estar bem informados”.
Até amanhã.