Notas de (pré)campanha (2)

1. Alguns amigos perguntam-me, amiúde, da utilidade de calcorrear, com certa frequência, ruas, becos e bairros em contacto com a população. Na CDU, encontramos a resposta quando somos genuinamente bem recebidos nas alturas de campanha eleitoral. As pessoas sabem que não somos estranhos e que levamos os seus problemas aos órgãos para os quais fomos eleitos.

2. Num bairro, um jovem disparou as suas críticas e fez reparos, uns menos certeiros e mais injustos que outros, primeiro com certa desconfiança, depois com um olhar franco. E, para que tudo ficasse claro como deve ser, esclareceu: "Eu voto sempre. Se não votar, não posso reclamar".
3. Um velhote abre o desdobrável do nosso programa eleitoral e lança a "provocação": "então não vem aqui no meio uma lembrança?" De entre a comitiva CDU, um camarada responde de pronto: "Boa lembrança terá de nós e do nosso trabalho quando nos julgar daqui a quatro anos". Ele riu com franqueza e prometeu ler e guardar e estar atento.
4. Elaborar um documento - pensar no texto, na ilustração, no grafismo - e distribuí-lo de preferência em contacto directo com os cidadãos são tarefas muito gratificantes para os militantes e activistas da CDU. E é reconfortante observar como as pessoas os aceitam com simpatia, os abrem com curiosidade e os guardam com respeito pelo trabalho militante dos outros, ou procuraram o primeiro momento de tranquilidade para os ler com atenção.

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