Diário Off (18)



As iniciativas do PCP continuam a incomodar muito. Dizem que a Polícia tem o comício do próximo domingo (Lisboa, às 17 horas, no Alto do Parque Eduardo VII) debaixo de olho, por causa das regras sanitárias devidas à pandemia de Covid-19. Não sabemos se serão os mesmos agentes que estiveram no concerto no Campo Pequeno.  

O jornal “Avante!” noticia que as jornadas de trabalho de construção da Festa do “Avante!” começam, depois de amanhã, com cuidados sanitários redobrados e organização das tarefas e de procedimentos adequados ao contexto. Está prometido o patrulhamento zeloso pelos media e o esquadrinhamento de todos os cantos da Atalaia.

A Comissão de Assuntos Constitucionais começou a apreciar uma petição para legalizar a exploração da prostituição e de toda a sorte de violências e humilhações exercidas especialmente contra mulheres, elevando o proxenetismo à categoria de actividade económica.

Dizem que é para defender “os direitos” das pessoas prostituídas e a “liberdade de escolha”. É sintomático e esclarecedor que sejam os interessados directos e indirectos deste negócio os promotores e propagandistas da iniciativa.

Ainda o caso George Floyd. Largos milhares de norte-americanos resistem à repressão, desobedecem ao recolher obrigatório e não se cansam de clamar por Justiça. Acreditemos que algo vai mudar, embora não tenhamos ilusões quanto à capacidade e às condições actuais para mudanças fundamentais.

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