Quando os jornalistas também são chamados

O Sindicato dos Jornalistas (SJ) publicou hoje um importante comunicado, convocando os jornalistas a tomar posição e a passar à acção. Há uma ofensiva brutal contra os trabalhadores - portanto, jornalistas incluídos - tanto nas empresas como na acção governativa: os patrões despedem-nos e privam-nos de rendimentos; o Governo e a maioria parlamentar empobrecem-nos ainda mais e não hesitam em ameaçar com o caos.
O que está a passar-se no "Público", onde decorre já um processo de despedimento colectivo envolvendo 48 trabalhadores, 28 dos quais jornalistas, na Agência Lusa, onde um corte de mais de 30% das dotações do Estado ameaçam a sua sobrevivência, na Impresa, que quer encerrar cinco revistas e despedir 50 trabalhadores, na Cofina, etc., são ofensivas muito severas no sector da comunicação social que urge parar.
Para quinta e sexta-feira, o SJ apela à expressão da solidariedade para com as greves convocadas na Lusa e no "Público", mas a organização sindical dos jornalistas considera importante ir mais longe e exorta os jornalistas a reflectir sobre a necessidade de uma greve nacional do sector, envolvendo todas as empresas e todos os jornalistas.
Desta vez, também é mesmo com os jornalistas.
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