Rigidez das leis laborais, dizem eles

De Bruxelas veio o conselho paternalista dos eurocratas para que Portugal, no afã das "reformas" ponha um "acento da suspensão da rigidez do mercado do trabalho" (palavras do presidente do Eurogrupo, Jean-Claud Juncker).
Logo a ministra do Trabalho, Helena André, veio solenemente declarar Portugal como verdadeiro campeão da "maior redução de rigidez nos últimos anos", invocando a revisão do Código do Trabalho, cujas virtualidades de flexibilização exaltou, enquanto o seu colega das Finanças, Teixeira dos Santos, explicava no Parlamento que os patrões que "é possível melhorar a flexibilidade do mercado de trabalho fazendo pleno uso dos elementos que o código laboral prevê".
Isto tudo no dia em que em foi noticiado um novo recorde nas taxas de desemprego: 10,9%, ou seja, 620 mil pessoas sem trabalho.
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