Sobre o novo alargamento da NATO: quem semeia ventos...

Hoje, foi hasteada a bandeira da Finlândia (foto: NATO) 

Setenta e quatro anos a sua fundação, então com 12 membros, em 4 de Abril de 1949, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN, ou NATO, no acrónimo em Inglês), recebeu hoje o seu 31.º estado-membro, nada menos do que a Finlândia.

O novo e dramático alargamento da NATO foi celebrado, tanto pelas chancelarias da "nova ordem" pró-americana como pela imprensa dominante, como "acontecimento histórico", contribuindo, porém, para adensar um clima de beligerância e de ameaça que perturba profundamente o cada vez mais frágil equilíbrio.

Subjacente ao novo alargamento da NATO, que falta completar com a entrada da Suécia, estão dois objectivos perigosíssimos para a humanidade e o seu futuro: o do aperto do efectivo cerco à Federação Russa e, a prazo, o seu "esmagamento", para usar a expressão tão cara ao alto responsável da União Europeia para a política externa, Josep Borrel.

Mas não esqueçam o velho ditado: quem semeia ventos...

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