Quando a crueza dos números desmente os discursos

Não é por ser do contra, mas bem me parecia que as notícias da retoma eram um bocadinho exageradas. Assim como dou razão a todas as críticas ao bizarro discurso do líder do PSD no serão algarvio anual, quase anunciando um futuro imediato de leite e mel. 
Sem ter sido encomendado, suponho, pela oposição, o Boletim Estatístico do Banco de Portugal (fica aqui a ligação electrónica, para que bebam directamente da fonte, sem a minha incompetente mediação), revela hoje, com inteira objectividade e clareza, que a dívida pública correspondia, no final de Junho, a 131,4% do Produto Interno Bruto (PIB). 
E para que não restem dúvidas sobre a crueldade das estatísticas nem sobre o seu significado, permito-me "picar" do sítio do "Expresso" em linha um significativo gráfico que ilustra muito bem como "a coisa" tem vindo a piorar. Ei-lo:

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