RTP: um Seguro demasiado inseguro


Há duas ou três semanas, o secretário-geral do Partido Socialista, António José Seguro, jurava a pés junto que, logo que o PS fosse governo, voltaria a repor o canal de serviço público de televisão que o governo PSD/CDS quer privatizar. É uma promessa com significado, aliás reforçada sendo ele subscritor deste importante manifesto.
Hoje, em entrevista ao “Público” recua claramente. Perguntado sobre a hipótese da concessão, diz que quando for primeiro-ministro “haverá um serviço público, prestado por uma estação de televisão pública”.
Questionado sobre se veria com bons olhos a RTP entregue a empresas angolanas, insistiu no desígnio “fundamental” de uma televisão do Estado e acrescentou: “Depois temos de ver quantos canais, que canais, TDT, etc. (…)”.
As respostas revelam-nos afinal um Seguro demasiado inseguro.
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