O discurso habitual da inevitabilidade

O Presidente da República dirigiu-se hoje à Nação com o seu habitual discurso de apelo à rendição à inevitabilidade dos sacrifícios e de culpabilização dos portugueses ("A crise que atravessamos é uma oportunidade para que os Portugueses abandonem hábitos instalados de despesa supérflua, para que redescubram o valor republicano da austeridade digna, para que cultivem estilos de vida baseados na poupança e na contenção de gastos desmesurados...") e cheio de palavras redondas sobre a repartição da riqueza e a necessidade de criação de emprego, etc., etc.... É pena que não actue em conformidade quando as leis contra a protecção do emprego lhe passam pela secretária para promulgação.
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