A indústria das emoções e das paixões e a liberdade de informar

No espaço de uma semana, entre um domingo e outro, os clubes de futebol voltam justificar severa condenação das suas condutas contra jornalistas e órgãos de informação.
Altamente profissionalizados e constituindo até sociedades anómicas, os clubes da liga principal de futebol têm assumido que são um negócio - uma indústria, diz-se mesmo - e que são empresas.
A menos que eu esteja mal informado, não consta que jornalistas e órgãos de informação sejam discriminados ou intimidados e agredidos noutras actividades económicas ou nas actividades de outras organizações.
Será que a indústria das emoções e das paixões é - ou tem de ser - diferente?
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