Obra de tradutor anónimo
Uma das sensações mais estranhas que já me assaltou, como leitor, e que é cada vez mais frequente, quando leio livros de autores estrangeiros, é a de estar a jogar às escondidas com uma pessoa que, ainda por cima, nem sequer conheço. Refiro-me ao tradutor.
Cada vez com mais frequência, publicam-se em Portugal livros sem que certas editoras tenham a decência de indicar o tradutor, nem mesmo na ficha técnica em corpo pequenino... Mesmo que a obra contenha, aqui e acolá, notas do... tradutor!
Ora, tal prática traduz um desrespeito pelos direitos dos tradutores e até um enorme desprezo pelo seu labor. Mas também representa uma indiferença pelos direitos dos leitores. Um dia destes, deixarei de comprar livros com tradutores anónimos.
Cada vez com mais frequência, publicam-se em Portugal livros sem que certas editoras tenham a decência de indicar o tradutor, nem mesmo na ficha técnica em corpo pequenino... Mesmo que a obra contenha, aqui e acolá, notas do... tradutor!
Ora, tal prática traduz um desrespeito pelos direitos dos tradutores e até um enorme desprezo pelo seu labor. Mas também representa uma indiferença pelos direitos dos leitores. Um dia destes, deixarei de comprar livros com tradutores anónimos.
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