A angústia ética de Noronha do Nascimento

Com a devida vénia, transcrevo, de um texto do meu camarada Nuno Miguel Maia sobre a conversa de almoço ("Almoços JN") com o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Noronha do Nascimento, publicado hoje no "Jornal de Notícias":


"Nunca quis julgar crime". Apesar disso, sempre quis ser magistrado. Juiz há 42 anos, foi há cerca de 30 que, por opção, deixou de contactar diariamente com o Direito Penal. E porquê? "Coloca problemas éticos muito grandes...", diz.
Na singeleza de um texto jornalístico que provavelmente revela menos do que a densidade de uma refeição profissional mais ou menos "intimista", redescobre-se o outro lado de um magistrado que, aparentemente, não liga bem com a sua imagem construída mediaticamente.

Tenho tido divergências públicas com o presidente do STJ, mas julgo ter conhecimento pessoal suficiente para assegurar que a sua dimensão humana é muito mais interessante do que aparentam certas querelas de consumo mediático.

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