Rotina de capa e batina

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Tenho uma dúvida: não haverá outra forma de representar, nas notícias, estudantes do ensino superior, para além das estafadas imagens de rapazes e raparigas trajados, ou nas bênçãos de pastas, ou nas "queimas"?

Na verdade, tenho uma resposta: há muitas maneiras de fazê-lo. Basta renunciar à preguiça, puxar pela cabeça e ir à procura. Os edifícios de muitas faculdades universitárias e/ou escolas politécnicas são suficientemente bonitos e representativos para ilustrar o tema. E se tiverem uns jovens em aulas, ou a sair do edifício, etc., etc., melhor ainda.

Em suma: observem mais, vão além do óbvio e do mais simples. É para isso que vos pagam e é por isso que os leitores estão à espera que vão mais longe.
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Jornalismo: 43 anos e depois

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No dia em que completo(aria) 43 anos de exercício da profissão de jornalista, estando embora legalmente impedido de exercê-la, por força das funções de deputado à Assembleia da República que ora desempenho, gostaria de dirigir aos meus camaradas de profissão, e em particular aos meus camaradas do Jornal de Notícias , algumas palavras breves. Não obstante muitas desilusões, continuo a acreditar que a profissão que escolhi continua a ser a mais bela e mais completa – sentido humanístico – que alguém poderia escolher. Tive as oportunidades de colocar os pés na diversidade de pisos e de “altitudes” que nenhuma outra profissão me proporcionaria – da mais profunda, irrespirável e arriscada frente de desmonte numa mina à mais requintada alcatifa algures numa estratosférica torre de hotel de não sei quantas estrelas. Em todos os cenários, aprendi que não há nada como ter realmente os pés assentes na realidade. Tive também inúmeras ocasiões de contactar, de conhecer e de procurar aprofund
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