Um nó na garganta

Há muito tempo - sei lá há quanto tempo! - que não tenho em dia as leituras que fazem parte dos meus dias. Umas, de livros; outras, de jornais e revistas; outras, de blogues. Porque têm sido duros, e cada vez mais duros, sobeja pouco do tempo e da força necessários, tirando aquele desesperado mas indeclinável esforço da leitura de cabeceira, na derradeira hora - um capítulo deste romance, um pedaço daquele ensaio, um poema urgente...
Deu-se o caso de, há poucos instantes, ter revisitado o Manuel Jorge Marmelo no seu lúcido, sereno e preciso bisturi electrónico, onde estão dissecadas estas inquietantes palavras, além das outras que as antecedem, além das que já lhes sucederam e das que hão-de suceder-lhes.
Fiquei com um nó ainda maior na garganta.
       

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