Um dia em honra de séculos

Por causa deste manifesto, alguém me disse hoje que tinha uma boa razão para não fazer greve: não perder um dia de salário. No ano passado, acrescentou, fez greve, perdeu um dia de salário e dois dias de férias e nada mudou.
Para que tivéssemos os direitos que estão a tirar-nos, foi necessário que, ao longo de décadas e de séculos, muitos perdessem, não um dia de salário, mas o emprego; muitos perdessem, não dois dias de férias; e fossem perseguidos, torturados e até perdessem a vida.
As lutas podem não mudar nada de um dia para o outro, ou de um ano para o outro; ou mudar pouco de um século para outro. Quem luta, pode perder; mas quem não luta, nada ganha.
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