Primeiro o PCP, se faz favor! (Ou, quem não se sente não é filho de boa gente...)


Diz um velho rifão popular que “Quem não se sente não é filho de boa gente” e uma também antiga asserção antiga aconselha a que honestamente se atribua “o seu a seu dono”, ensinamentos que se aplicam sem esforço ao mínimo de rigor jornalístico.

Vem isto a propósito de, dentro de algumas horas (10:00, hora de Lisboa), estarem em discussão, na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP) da Assembleia da República dois importantes requerimentos.

Um, apresentado pelo PCP em 29 de Agosto, para a audição do governador do Banco de Portugal e do presidente da Autoridade da Concorrência sobre a prescrição das coimas aos bancos no âmbito da cartelização da banca; um segundo, entregue pelo Partido Socialista no dia 5 de Setembro.

É certo que, além daquelas entidades que também quer ouvir, o PS requer igualmente a audição da Associação Portuguesa de Bancos e das instituições bancárias envolvidas – e lá saberá porquê… –, mas estranha-se o enfoque das notícias de ontem, dia 9, privilegiando a iniciativa do PS…

Não me levem a mal, mas é mesmo uma questão de rigor jornalístico básico.

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