OE2024: apontamentos do debate das propostas para a Ciência e Ensino Superior



No debate na especialidade das propostas do Governo para a Ciência, a Tecnologia e o Ensino Superior, hoje, no âmbito do Orçamento do estado para 2024, sobressaem as ideias centrais de que não são reforçadas como deveriam as verbas para as instituições de ensino superior e de que se agrava a precariedade no sector - praticamente metade do corpo docente global e a aproximar-se dos 90% entre os investigadores. Mais: a ministra da tutela considera mesmo que deve manter "alguns" doutorados nessa situação.

Em relação às residências estudantis públicas, confirma-se que a situação não melhora e até recua. Bem pode o Governo gabar-se de ter uma almofada orçamental de seis mil milhões de euros, quando mais de 100 mil estudantes não têm almofada nem cama garantida. 

E como pode a ministra da tutela garantir que não há nenhum bolseiro sem cama em residência pública que não tenha complemento de alojamento para alugar um quarto, quando inúmeros senhorios do mercado especulativo de arrendamento para estudantes se recusam emitir recibo da renda? 



A indignação que se impunha:






  

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