O Dia da Vitória sobre o nazi-fascismo


A 8 de Maio de 1945, passam hoje 77 anos, o nazi-fascismo capitulou, com a rendição incondicional das forças do III Reich (literalmente, Terceiro Império), em Berlim, perante o Exército Vermelho, que havia tomado a cidade e o Reichstag, no dia 2. No início da madrugada seguinte, os marechais de campo soviético, Georgy Zhukov, e alemão, Wilhelm Keitel (no foto), outorgavam os termos da rendição.

Quer se assinale, para uns, a 8 (segundo a hora local de Berlim), ou, para outros, a 9 de Maio (hora local de Moscovo), é, para todos os efeitos, o Dia da Vitória. Naquele dia, foi posto fim, na Europa, à II Guerra Mundial e ao trágico cortejo de genocídio e homicídio planeado em massa (judeus, comunistas, ciganos, doentes mentais), destruição e morte, celebrado com enorme e incontido júbilo, no dia 9, por milhões e milhões de pessoas nas ruas de quase todo o mundo.

Representou, para todos os homens e mulheres de boa vontade, para todos os cidadãos decentes, um dia de compromisso de paz, para que jamais se repetisse tamanha afronta à dignidade, tão inominável ignomínia, que custou a vida a dezenas de milhões de seres humanos (pelo menos 60 milhões, talvez 75 milhões, ou 80 milhões).

De todos os 26 países envolvidos, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) foi o que maior e mais pesado tributo pagou: 26 a 27 milhões de mortos; dos mais de 20 milhões de soldados que perderam a vida no conflito, segundo as Nações Unidas, mais de metade combatia no Exército Vermelho.

No dia de hoje/amanhã, curvemo-nos perante a memória dos que deram a vida e dos sofreram para que fosse possível derrotar o nazi-fascismo. 

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