O Dia da Vitória sobre o nazi-fascismo
Quer se assinale, para uns, a 8 (segundo a hora local de
Berlim), ou, para outros, a 9 de Maio (hora local de Moscovo), é, para todos os
efeitos, o Dia da Vitória. Naquele dia, foi posto fim, na Europa, à II Guerra
Mundial e ao trágico cortejo de genocídio e homicídio planeado em massa (judeus,
comunistas, ciganos, doentes mentais), destruição e morte, celebrado com enorme
e incontido júbilo, no dia 9, por milhões e milhões de pessoas nas ruas de
quase todo o mundo.
Representou, para todos os homens e mulheres de boa vontade,
para todos os cidadãos decentes, um dia de compromisso de paz, para que jamais se
repetisse tamanha afronta à dignidade, tão inominável ignomínia, que custou a
vida a dezenas de milhões de seres humanos (pelo menos 60 milhões, talvez 75
milhões, ou 80 milhões).
De todos os 26 países envolvidos, a União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas (URSS) foi o que maior e mais pesado tributo pagou: 26 a
27 milhões de mortos; dos mais de 20 milhões de soldados que perderam a vida no
conflito, segundo as Nações Unidas, mais de metade combatia no Exército
Vermelho.