Dia Mundial da Paz

Há um belíssimo poema de Sophia de Mello Breyner Andresen, popularizado pelo refrão da interpretação de Francisco Fanhais, indelevelmente ligado ao dia 1 de Janeiro - o de 1969 - "Cantata da paz", composto especialmente para a histórica vigília com que um grupo de cristãos surpreendeu o então cardeal patriarca de Lisboa, Manuel Gonçalves Cerejeira, mal findou a missa da meia-noite na capela de S. Domingos, em Lisboa, e com a qual quiseram reflectir sobre o concreto significado da paz num país em guerra contra povos ilegitimamente colonizados e numa igreja portuguesa oficialmente comprometida com essa guerra. Pelo segundo ano, os cristãos progressistas celebravam o Dia Mundial da Paz, proclamado por Paulo VI, o papa comprometido com a emancipação dos povos.

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