Quem disse que não há alternativas?

 


Marcelo, o óbvio, veio enfim dizer ao povo que se confirma como recandidato a Presidente da República. É, como se esperava, o candidato do consenso central. E dali não vem qualquer ruptura com o que, no essencial, Governo, PS (ou boa parte dele) e PSD e CDS estão acordo.

De onde vem, então as ameaças de enfrentamento?, perguntam os pivôs. À esquerda, de Ana Gomes; à direita, de André Ventura, respondem os comentadores de serviço ao consenso. Como se nada mais houvesse.

Como se não houvesse um candidato que não só desafia Marcelo Rebelo de Sousa a prestar contas pelas suas omissões, quando deveria cumprir e fazer cumprir a Constituição em matérias de direitos e garantias para proteger os mais fracos, assim como pelas suas acções, quando se cumpliciou com a defesa dos mais fortes, como se distingue das demais candidaturas pelo horizonte de esperança que representa e pela capacidade para assumir todas as consequências dos votos que os portugueses lhe quiserem dar.

Chama-se João Ferreira.

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