Notas de campanha (3)

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Comício em Vila Nova de Gaia: foto CDU-Distrito do Porto

1. Na feira dos Carvalhos, em Vila Nova de Gaia, abordei um casal tentando entregar um documento da lista CDU pelo distrito do Porto: o homem respondeu-me, com maus modos, que não vota, e rejeitou-o; a mulher aceitou-o. Áspero, ele repreendeu-a: “Eu disse que não voto, não tinhas que aceitar o papel”.

2. Adiante, uma senhora declinou o documento, procurando esclarecer-me, com modos suaves e místicos, que os partidos de nada servem, porque “só o Reino nos salva”.

3. Duas idosas reagiram com modos agrestes à oferta da propaganda, brandindo contra a “Constituição esquerdista” que nos rege a sua memória grata pelo fascismo, em honra do senhor seu pai que já dizia que “o regime anterior era esquerdista”. O anterior?, Teriam a certeza?... Sim, o anterior ao anterior, a República...

4. Reunião com o Sindicato dos Médicos do Norte. Importante jornada de reflexão e estudo sobre os problemas dos médicos e da saúde. Aprender, aprender sempre.

5. Magnífico comício em Vila Nova de Gaia. “Queremos dizer-vos olhos nos olhos: podem confiar no voto na CDU” (Jerónimo de Sousa).

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Jornalismo: 43 anos e depois

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No dia em que completo(aria) 43 anos de exercício da profissão de jornalista, estando embora legalmente impedido de exercê-la, por força das funções de deputado à Assembleia da República que ora desempenho, gostaria de dirigir aos meus camaradas de profissão, e em particular aos meus camaradas do Jornal de Notícias , algumas palavras breves. Não obstante muitas desilusões, continuo a acreditar que a profissão que escolhi continua a ser a mais bela e mais completa – sentido humanístico – que alguém poderia escolher. Tive as oportunidades de colocar os pés na diversidade de pisos e de “altitudes” que nenhuma outra profissão me proporcionaria – da mais profunda, irrespirável e arriscada frente de desmonte numa mina à mais requintada alcatifa algures numa estratosférica torre de hotel de não sei quantas estrelas. Em todos os cenários, aprendi que não há nada como ter realmente os pés assentes na realidade. Tive também inúmeras ocasiões de contactar, de conhecer e de procurar aprofund
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O serviço público de televisão e a destruição da barragem de Kakhovka: mais rigor, s.f.f.

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O caso Rubiales/Jenni Hermoso: Era simples, não é?

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