Prudência diplomática, precisa-se


O líder do Partido Trabalhista britânico, Jeremy Corbyn, fez muito bem em apelar a que o Governo do Reino Unido se abstenha de contribuir para a escalada contra o Irão, pelo menos sem evidências credíveis do envolvimento de Teerão nos ataques a dois petroleiros, anteontem, no Golfo de Omã.

E o ministro dos Negócios Estrangeiros, Jeremy Hunt, aliás também candidato à liderança do Partido Trabalhista e, por consequência, do Governo, faria muito melhor se mantivesse toda a prudência diplomática - além de um higiénico distanciamento em relação a Donald Trump e à sua trupe belicista, que anseia por uma deflagração armada na região e visa asfixiar a economia do Irão e derrubar o seu Governo - em relação a um incidente que só pode ser tratado com toda a cautela.


Mensagens populares deste blogue

Jornalismo: 43 anos e depois

O serviço público de televisão e a destruição da barragem de Kakhovka: mais rigor, s.f.f.

O caso Rubiales/Jenni Hermoso: Era simples, não é?