Da varanda via o mundo



Estou a matutar, pensando nesta interessante proposta de deambulação humana num "caminho menos percorrido", que por estes dias foi aberto na fachada da antiga sede do extinto jornal "O Primeiro de Janeiro", estou a matutar, dizia, nos anos em que tantas vezes fiz desta varanda uma espécie de gávea de observação desse mar de gente que, desaguando de "desvairadas partes".


E estou a matutar sobretudo no rol infindável de relações que um jornal mantém com a cidade, quando está sediado no seu centro, possui identidade própria e há uma identificação recíproca entre o jornal e a urbe. Porque também é nessas relações que bebe o essencial para compreender o orbe, o mundo.



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