Leonardo Boff e o papa Francisco

Por razões culturais e políticas, e independentemente das opções religiosas, não é possível deixar de prestar atenção, nem que seja ao correr do débito diário de noticiário, à existência da Igreja Católica e, em particular do seu chefe, e das intervenções deste no espaço público.
Nesse sentido, não se pode ignorar que o pontificado do papa Francisco está a ser marcado por diferentes e mais ousadas - para os cânones habituais - formas de aparecer e de estar. Uma amiga minha dizia-me hoje que, antes de mais, já não restam dúvidas de que é pelo menos uma pop star. Falava da forma.
Quanto à substância, ao conteúdo concreto da mensagem e da actuação, não é sequer líquido que ouse descolar do essencial em relação aos seus antecessores. Talvez mais uma razão para acompanharmos com atenção as leituras que vai fazendo o teólogo brasileiro Leonardo Boff, que, por estes dias, nos surpreendeu com esta (súbita?) análise da missão de Francisco.
.

Mensagens populares deste blogue

Jornalismo: 43 anos e depois

O serviço público de televisão e a destruição da barragem de Kakhovka: mais rigor, s.f.f.

O caso Rubiales/Jenni Hermoso: Era simples, não é?