Discriminações e equívocos contra a liberdade de informação

Segundo noticia o sítio do Sindicato dos Jornalistas, o Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social reconheceu procedência numa queixa do SJ contra o director da Escola Secundária de Paredes, por este ter discriminado um jornalista (José Vinha, ao serviço do "Jornal de Notícias") no acesso à informação sobre um acidente naquele estabelecimento, que feriu três alunos.
Na deliberação, o Regulador sustenta que o director da escola, cuja conduta reprova, incumpriu o dever de informação e discriminou o jornalista e deixa uma mensagem muito importante para todos quantos julgam que basta prestar declarações a informações nomeadamente à agência noticiosa Lusa para que se cumpra tal dever e não haja discriminações, salientando que "a circunstância de a mesma matéria ter já constituído objecto de tratamento jornalístico, designadamente pela Lusa, não lhe retira, por si só, a sua importância ou interesse, e que cabe a cada jornalista livremente decidir e investigar as fontes informativas".
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