Amnistia Internacional, em que ficamos?
Numa atitude inédita, a Amnistia Internacional pediu desculpas,
neste domingo, à Ucrânia, pela “perturbação e revolta” causadas pelo seu recentecomunicado sobre a utilização de populações civis, incluindo em escolas ehospitais como escudos para posições militares, mas assegura manter o teor
das suas revelações, que reputa como investigações.
Não sei em que águas pretende ficar a Amnistia. Se confirma
a veracidade das suas afirmações, por que razões pede desculpa à Ucrânia? Só
porque “enfureceu o presidente Zelensky”? Já agora, por que razões também não pede desculpas
a outros visados nos seus comunicados? É ou não uma organização independente e
imparcial?
Já agora, por que razões os grandes meios de informação não relatam que têm encontrado combatentes, armamento e outros meios militares ucranianos em pleno cenário de alvos de ataques russos que os media tanto insistem em chamar “exclusivamente civis” e que as vítimas principais (mortos e feridos) são efectivamente militares, ou combatentes “milicianos”, mas nem por isso menos combatentes?