Na morte de Alípio de Freitas

Estou a pensar nessa idiossincrasia, que me ensinaram ser característica das notícias, que consiste em valorizarem, as mais das vezes, os acontecimentos negativos.
Entre as de hoje, surpreendeu-me a triste nova da morte do Alípio de Freitas – um resistente antifascista e um camarada como poucos. 
Li hoje tantas coisas, tão belas e tão acertadas sobre o Alípio, que não me atrevo a aditar mais do que: 
a) um sumaríssimo mas sincero registo da saudade da fala suave e doce com que o Alípio encantou os momentos – muitas vezes vezes breves – dos nossos encontros e da serenidade sábia com que participava nas reuniões do Conselho Geral do Sindicato dos Jornalistas; 
b) a expressão pública da gratidão imensa por o Alípio ter integrado, como membro do Conselho Geral, quase todos os mandatos dos órgãos do SJ nos quais tive a honra de ser eleito como cabeça de lista (faltou o último, porque estava algures no Brasil quando era necessário assinar a declaração de aceitação da candidatura).

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