A morte de Luís Ochôa e a falta de memória nas redacções

Basta googlar. A generalidade das notícias em linha sobre a morte do jornalista Luís Ochôa, ocorrida na madrugada de hoje, limita-se a assinalar os factos de (i) ele ser até agora o correspondente da RDP, (ii) ter começado a carreira na ANOP (por acaso não começou) e de (iii) ter sido chefe de redacção e director da RDP. 
Nenhuma notícia refere três factos muito importantes: 1.º - Foi vice-presidente da Direcção (um mandato) e membro do Conselho Geral do Sindicato dos Jornalistas (dois mandatos); 2.º - Foi vogal no Conselho de Administração do Cejor-Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas (um mandato); 3.º - Foi, durante sete anos, presidente da Caixa de Previdência e Abono de Família dos Jornalistas.
Tudo isso aconteceu entre 1987 e 1996. Nas redacções, hoje tão exauridas de memória, já não haverá quem se lembre. E se calhar não há tempo para procurar além do óbvio imediato, nem para perguntar ao Sindicato...
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