Cinco perguntas a propósito da crise política e do regime parlamentar

Ainda que mal pergunte:
1.º - A coisa pública discute-se no Parlamento (legitimado pelo voto popular, parece-me, segundo os rudimentos de Direito Constitucional que conheço), ou entre cúpulas partidárias (leia-se: entre o secretário-geral do PS e o presidente do PSD)?
2.º - Por que razões será assim tão estranho que o padrinho de Passos Coelho, Ângelo Correia, tenha vindo desafiar que a discussão seja feita "às claras", ou seja, no Parlamento (cito do "Público")? 
3.º - Por que razões o presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista vem dizer (cito do "Público") que o entendimento para o próximo Orçamento de Estado deve ser feito entre partidos "com vocação governativa", excluindo, portanto, o PCP e/ou o BE, ou vice-versa?
4.º - Será que os deputados do PS e do PSD são uns "verbos de encher" (socorro-me da expressão popular) deveriam ponderar o papel real que representam ou preferem continuar a fingir que são efectivos titulares do principal órgão de soberania?
5.º - Se o Governo se demitir por um eventual (mas muito pouco crível!) chumbo parlamentar do Orçamento, abrirá uma crise política ou proporcinonará uma verdadeira (e necessária) ruptura política?

Desculpem o incómodo. está bem?
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