Patrulhamento judiciário das redacções

A Procuradoria-Geral da República apresentou hoje o relatório de uma auditoria ao segredo de justiça, no qual são apresentadas propostas como o recurso à intercepção de comunicações telefónicas e similares, buscas nas redacções e nos domicílios dos jornalistas.
Tudo isto, não porque o problema tenha realmente uma dimensão significativa, mas porque a investigação do Ministério Público às "fugas" esbarram no sigilo profissional dos jornalistas - afinal, o obstáculo.
Por isso o documento propõe aquilo que o Sindicato dos Jornalistas, numa primeira análise, considera patrulhamento judiciário das redacções, muito perigoso para a liberdade de imprensa e para a democracia, apondo-se às propostas avançadas no documento da PGR.
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