Brasil: o fascismo não foi um incidente da "guerra fria"
A mando do fascista Jair Messias Bolsonaro, servidor e devoto da ditadura militar brasileira (1964/85), os militares celebram hoje nós quartéis o 55.º aniversário do golpe de 31 de Março.
Quando, em diferentes geografias, se procura – ou se aceita – apagar a memória e normalizar o fascismo, com argumentos como os do saudosista que o Brasil teve a desdita de eleger Presidente da República, classificando o golpe como mero incidente da “guerra fria”, é bom não esquecer que o golpe militar, apoiado pela burguesia brasileira e pelos Estados Unidos, se expressa em números terríveis.
Segundo a Comissão da Verdade, foram depostos 4 841 políticos, pelo menos 20 mil pessoas foram torturadas, 434 pessoas foram assassinadas ou desapareceram e largos milhares foram perseguidas entre 1964 e 1985.