O Presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro, está a ser apresentado pelos media como "o presidente de facto da Venezuela". Que assim escrevam jornais que têm uma opção editorial que consente a tomada de posição que faz questão de ignorar ou desvalorizar que, para todos os efeitos, Nicolás Maduro, é o Presidente de facto e de direito, é uma coisa; que o façam operadores de rádio e de televisão, obrigados a certos deveres especiais, é muito criticável; mas que o faça a agência de notícias portuguesa, que é suposto fornecer aos clientes um serviço absolutamente isento e imparcial, é que não me parece aceitável.