O ascenso do fascismo é coisa séria
O partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) acaba de entrar no parlamento do último estado federado em que não tinha representação, sufragado por 12% a 13% dos votantes, que fizeram a União Democrata Cristã (CDU) descer mais de dez pontos percentuais o Partido Social Democrata (SPD) com diferença negativa idêntica. A líder do SPD já fala na necessidade de rever a aliança que conforma o governo central. O perigo espreita ostensivamente.
No Brasil, o candidato de extrema-direita, Jair Bolsonaro, acaba de vencer as eleições para Presidente, preparando-se para lançar o país no abismo do neofascismo. A diferença entre ele e o candidato de esquerda, Fernando Haddad, é porém menor do que pressagiavam as sondagens. E há 47 milhões de votos que são uma promessa de resistência. Agora, é preciso organizá-la e organizar a luta.