Expectativas messiânicas


Retomando leituras atrasadas, estou a pensar na expectativa messiânica que a Imprensa tantas vezes deposita nos homens de poder. É o caso de Paulo Macedo, um homem forte do aparelho da direita e da corrente privatizadora, alcandorado ao cargo de presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD).
Estou também a pensar no psicodrama político, ainda em curso, das nomeações, desnomeações, demissões e novas nomeações dos gestores da CGD e respectivos salários e prémios, tudo isto ao sabor e aos critérios do mercado privado de competências.
Interrogo-me sobretudo sobre o que falhou no sistema de serviços públicos – banca incluída – que não permitiu formar uma plêiade de quadros, altos quadros e quadros de topo, animados por uma cultura própria e por um indestrutível espírito de causa pública.

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